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MUNDO

Homem gasta R$ 62 mil com tatuagens e diz sofrer preconceito: ‘Olham torto’

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Tobias Müller já gastou mais de R$ 62 mil em modificações corporais Imagem: Reprodução/ Instagram

Um zelador de zoológico alemão, Tobias Müller (33), modifica seu corpo há 16 anos e já gastou mais de R$ 62 mil em cerca de 100 tatuagens, incluindo em seu globo ocular, uma língua bifurcada e alguns implantes subdérmicos.

Müller conta que sempre amou tatuagens. Mesmo quando criança, ele achava as pessoas com desenhos na pele mais interessantes do que as outras. Atualmente, ele faz novas tatuagens toda semana e diz que não pretende parar tão cedo.

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Sua jornada começou definitivamente aos 17 anos, quando perfurou as orelhas pela primeira vez. No ano seguinte, fez sua primeira tatuagem. Embora enfrente alguns comentários preconceituosos, as modificações fazem o zelador se sentir confortável na própria pele.

“Eu tive as experiências mais negativas aqui na Alemanha. Às vezes sou apenas olhado de maneira depreciativa, olham torto, mas já aconteceu de pais proibirem seus filhos de olharem para mim”, revelou ao jornal britânico Mirror. Ele acrescenta que também recebe muitos comentários de ódio na internet.

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Os punks, como Müller se intitula, não são bem vistos na Alemanha. “Muitas pessoas aqui pensam que todo punk é desempregado, criminoso e drogado. Não podem acreditar que alguém que se parece comigo, com todas as tatuagens no rosto e piercings, poderia conseguir um emprego”, conta.

Ele considera a tatuagem no globo ocular sua modificação mais extrema e conta que não teve aprovação de seus pais, pois acharam a intervenção “muito perigosa”. “Algumas pessoas adoram e são fascinadas por ele, enquanto outras não conseguem olhar meu rosto ou esperam que eu perca a visão por causa disso”, disse.

Ele aconselha as pessoas que consideram modificar seu próprio corpo a pensarem cuidadosamente se estão prontas para lidar com os olhares e julgamentos. “Se isso não importa para você, então faça e não deixe ninguém pará-lo. É a sua vida, o seu corpo, a sua decisão”, conclui.

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