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MUNDO

Maduro determina exercícios militares na costa da Venezuela após ameaça de Trump

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Maduro determina exercícios militares na costa venezuelana como resposta à Trump Foto: Reprodução/Instagram @dhernandezlarez

Após novas ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de promover ações militares contra cartéis no Caribe e no Pacífico, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, determinou a realização de exercícios militares de 72 horas ao longo de toda a costa venezuelana.

A mobilização envolve as Forças Armadas, milícias e forças policiais e foi descrita por Caracas como uma resposta direta à presença naval americana na região, vista como uma tentativa de promover uma “mudança de regime” no país.

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As manobras militares têm como objetivo fortalecer a preparação diante do que considera uma ameaça externa, segundo o Comandante Estratégico Operacional das Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela (FANB), Domingo Hernández Lárez. As operações incluem reconhecimento de rotas, exercícios anfíbios e uso de tecnologia como drones e sistemas de exploração radioelétrica.

A escalada de tensões entre Caracas e Washington ocorre em meio a justificativas americanas de que as operações navais no Caribe fazem parte do combate ao narcotráfico. Inicialmente, os Estados Unidos afirmaram que a origem das drogas seria a Venezuela, mas posteriormente atribuíram o foco das ações à Colômbia. Para o governo Maduro, no entanto, trata-se de uma manobra política e militar para intimidar o país e enfraquecer seu governo.

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O secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, confirmou ataques a embarcações no Pacífico, alegando que os alvos eram grupos “terroristas” ligados ao tráfico internacional de drogas. De acordo com ele, as operações foram baseadas em informações de inteligência que apontavam envolvimento direto dessas embarcações com o contrabando de entorpecentes. Três pessoas morreram nos ataques.

Hegseth comparou esses grupos à Al-Qaeda e prometeu eliminá-los completamente.

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