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MUNDO

México e UE reagem a ameaça de tarifa de Trump

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Claudia Sheinbaum, presidente do México, reagiu a tarifas de Trump Foto: Getty Images

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reagiram no sábado, 12, à decisão do presidente americano, Donald Trump, de impor tarifas de 30% sobre os produtos mexicanos e do bloco europeu a partir de 1º de agosto.

Em evento, Scheinbaum declarou que a “soberania do México não é negociável”. Ela acrescentou, porém, que está confiante de que um acordo com os Estados Unidos será alcançado antes que as tarifas entrem em vigor.

A presidente mexicana enfatizou que uma mesa de negociações foi aberta em Washington, na sexta-feira, 10, entre autoridades dos dois países.

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Também no sábado, a líder europeia criticou a taxação e foi enfática ao dizer que o bloco tomará “todas as medidas necessárias” para resguardar os interesses da UE, mas declarou que o bloco europeu deseja trabalhar em um acordo comercial com Washington.

“Seguimos dispostos a continuar o trabalho para um acordo antes de 1º de agosto. Ao mesmo tempo, tomaremos todas as medidas necessárias para salvaguardar os interesses da UE, incluindo a adoção de contramedidas proporcionais se for necessário”, declarou.

O que diz Trump 

Em publicação na Truth Social, Trump divulgou as cartas enviadas aos governos sobre as tarifas e alertou que, em caso de retaliação, os EUA elevarão as alíquotas além dos 30% inicialmente previstos.

Sobre o México, o presidente americano argumentou que o país “não tem ajudado o suficiente” na proteção da fronteira com os Estados Unidos.

“O México ainda não deteve os cartéis que estão tentando transformar toda a América do Norte em um playground do narcotráfico. Obviamente, não posso deixar isso acontecer! A partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do México uma tarifa de 30% sobre produtos mexicanos enviados para os Estados Unidos, separadamente de todas as tarifas setoriais”, argumentou.

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Ao anunciar as novas tarifas sobre a União Europeia, o presidente americano destacou que os Estados Unidos não podem mais aceitar déficits comerciais com o bloco.

“Tivemos anos para discutir a nossa relação comercial com a União Europeia e concluímos que devemos nos afastar destes déficits comerciais de longo prazo, grandes e persistentes, gerados pelas suas políticas tarifárias e não tarifárias e barreiras comerciais. Infelizmente, a nossa relação tem estado longe de ser recíproca”, declarou Trump.

O republicano exigiu que a UE ofereça “acesso total e aberto ao mercado dos Estados Unidos sem que nenhuma tarifa seja cobrada”, como forma de equilibrar a balança comercial entre as partes.

Como alternativa às tarifas, Trump sugeriu: “Não haverá tarifa se a União Europeia, ou empresas dentro da UE, decidirem fabricar produtos nos Estados Unidos e, de fato, faremos todo o possível para obter aprovações de forma rápida, profissional e rotineira – ou seja, em questão de semanas”.

 

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