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MUNDO

Negociações sobre fim da guerra avançam e Trump fala em ‘possibilidade real de paz’ em Gaza

Publicado em

Foto: Getty Images

WASHINGTON E SHARM EL-SHEIK – O segundo dia de negociações entre Israel e o grupo terrorista Hamas em Sharm El-Sheik, no Egito terminou com novos avanços, relataram fontes egípcias que auxiliam na intermediação das conversas. Com o progresso, autoridades de maior peso, como os americanos Steve Witkoff e Jared Kushner, e o premiê do Catar, Mohamed Bin al-Thani, estão prestes a se juntar às conversas.

Diante dos avanços, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 7, que existe uma “chance real” de um acordo de paz para a Faixa de Gaza

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Em declarações a repórteres no Salão Oval durante reunião com o premiê canadense, Mark Carney, Trump acrescentou que os negociadores americanos estão envolvidos nas discussões, que coincidem com o segundo aniversário do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.

“Estamos muito perto de chegar a um acordo sobre o Oriente Médio que trará paz ao Oriente Médio”, disse Trump, que estava acompanhado pelo primeiro-ministro canadense, Mark Carney.

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“Há uma chance real de conseguirmos fazer algo”, acrescentou, insistindo que os EUA querem a “libertação imediata dos reféns”.

Um dos pontos-chave do plano de paz é a libertação de reféns israelenses em Gaza em troca de palestinos detidos em prisões israelenses.

As principais pontas soltas levantadas pela proposta de Trump são o desarmamento do Hamas, sua saída do governo de Gaza e a retirada das forças israelenses do território palestino.

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Segundo o porta-voz do governo catari, Majed al-Ansari, a chegada de Al-Thani a Sharm El-Sheik ocorre num momento crítico das negociações e reafirma a determinação em conseguir um acordo que leve ao fim da guerra.

Fontes presentes às conversas indiretas entre israelenses e o Hamas dizem que a presença de Witkoff, Kushner e Al-Thani são um sinal de avanço nas negociações.

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Retomada de negociações

As negociações começaram na cidade turística egípcia de Sharm el-Sheikh na segunda-feira, uma semana após Trump apresentar seu plano de paz para Gaza.

Na sexta-feira, o Hamas emitiu um comunicado afirmando estar pronto para colaborar com o plano de Trump de libertar todos os reféns israelenses restantes mantidos em Gaza em troca de prisioneiros palestinos.

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O gabinete do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, respondeu afirmando que seu país estava se preparando para a libertação dos reféns.

Na segunda-feira, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o governo Trump estava trabalhando arduamente para “avançar o mais rápido possível” nas negociações.

Trump anunciou sua proposta em 29 de setembro, durante uma reunião com Netanyahu na Casa Branca. Netanyahu ofereceu seu apoio ao plano na época, dizendo que ele “atinge nossos objetivos de guerra”.

Embora a declaração do Hamas tenha expressado a disposição de libertar os reféns, não há concessões sobre muitos outros aspectos do plano de Trump, incluindo a desmilitarização de Gaza. Netanyahu insiste que não concordará em encerrar a guerra a menos que o Hamas se desarme. /AFP e NYT

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