MUNDO
Netanyahu: Israel vai “terminar o trabalho em Gaza e derrotar o Hamas”

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou a jornalistas neste domingo (10/8) que o país não tem outra alternativa a não ser “terminar o trabalho e derrotar o Hamas“. Segundo ele, objetivo “não é ocupar Gaza”, mas libertá-la do terrorismo do grupo extremista.
O israelense disse que o plano de ocupar a Faixa de Gaza será colocado em prática “muito em breve”, a começar pela Cidade de Gaza, maior centro urbano do território palestino controlado pelo Hamas.
“O cronograma que estabelecemos para a ação é bastante rápido. Queremos, antes de tudo, permitir que zonas seguras sejam estabelecidas para que a população civil da Cidade de Gaza possa sair”, afirmou. “Esta é a melhor forma de acabar com a guerra e a melhor forma de encerrá-la rapidamente”, acrescentou o primeiro-ministro.
Questionado a respeito dos palestinos também têm morrido pela falta de comida, além das mortes provocadas pelos ataques, Netanyahu se negou a responder que isso esteja acontecendo. Segundo ele, fotos divulgadas de crianças com magreza extrema não comprovam a crise humanitária no território.
Gaza.
Em contrapartida, declarou que “gostaria” de abrir mais centros de distribuição de alimentos e corredores de ajuda humanitária. Em 5 de agosto, Israel passou a permitir a entrada gradual e controlada de mercadorias em Gaza por meio de comerciantes locais.
Brasil “deplora” a decisão
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse no sábado (9/8) que o governo brasileiro “deplora a decisão do governo israelense de expandir as operações militares na Faixa de Gaza, incluindo nova incursão à Cidade de Gaza, medida que deverá agravar a catastrófica situação humanitária da população civil palestina, assolada por cenário de mortes, deslocamento forçado, destruição e fome”.
O órgão fez um apelo pela retirada completa e imediata das tropas israelenses no território, “ao recordar que a Faixa de Gaza – assim como a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental – é parte inseparável do Estado da Palestina”.
“Nesse contexto, reitera a urgência da implementação de cessar-fogo permanente, da libertação de todos os reféns e da entrada desimpedida de ajuda humanitária”, diz o texto do governo brasileiro.
ONU faz reunião de emergência
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) realiza neste domingo (10/8) uma reunião de emergência para discutir o plano de Israel de tomar o controle da Cidade de Gaza. A medida tem sido duramente criticada por países de todo o mundo. O secretário-geral da Organização, António Guterres, classificou a medida como uma “perigosa escalada”.
Ao anunciar o plano para a tomada de Gaza, o governo de Benjamin Netanyahu disse que o objetivo seria derrotar o grupo terrorista Hamas e libertar os reféns mantidos sequestrados.
O responsável por conduzir a reunião de emergência será José Raúl Mulino, que ocupa a presidência rotativa do órgão.
O anúncio de que Israel iria tomar o controle de Gaza causou preocupação até para as famílias das pessoas que estão sob o poder do Hamas. O temor é que a ofensiva coloque em risco a vida delas.


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