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O que se sabe sobre caso do empresário brasileiro que desapareceu na Suíça em viagem de negócios
Márcio Rodrigues da Silva, um empresário brasileiro de 44 anos, está desaparecido desde 8 de novembro após uma viagem de negócios para a Suíça.
O empresário, que é de Itupeva, interior de São Paulo, viajou ao país europeu no dia 7 de novembro para assinar documentos relacionados a um investimento que realizou pela internet.
A seguir, o Terra reuniu informações sobre o que se sabe sobre o caso:
O que aconteceu?
A esposa de Márcio, Ana Lúcia da Silva, compartilhou detalhes do ocorrido nas redes sociais. Ela informou que o marido parou de dar notícias por volta das 13h30 do dia 8, mesmo período em que o celular foi desligado. Ele já tinha pousado em Zurique, na Suíça.
Naquele dia, ele teria se encontrado com um grupo de pessoas ligadas a essa suposta empresa com quem fez negócios. Antes de desaparecer, ele enviou um áudio para a esposa dizendo que poderia ter sido vítima de um golpe. Depois não foi mais localizado.
O que Márcio disse no áudio?
No áudio, o empresário disse que um grupo de pessoas confiscou seu passaporte e recolheu suas impressões digitais.
“Ora por mim, porque eu acho que caí numa cilada. Meu Deus, daqui a uma meia-hora eu vou saber o que vai acontecer comigo. Eles disseram que em 15 minutos, meia-hora, me trazem o passaporte. Só que eu estou esperando aqui há quase quatro horas. Encontrei com eles, eles tiraram foto do meu rosto, trouxeram uma máquina para fazer as minhas digitais e levaram meu passaporte para fazer um scanner”, diz Márcio no áudio enviado para a esposa.
A polícia está investigando?
Ana Lúcia registrou um boletim de ocorrência de pessoa desaparecida e está em contato com a Interpol.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou ao Terra que o Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) ouviu a esposa da vítima na unidade.
“Após realização das diligências cabíveis, a autoridade policial encaminhou o caso à Polícia Federal, que investiga o desaparecimento com apoio da Interpol”, disse.