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MUNDO

OceanGate foi alertada sobre potencial ‘catastrófico’ da expedição ao Titanic

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O submarino desapareceu cerca de 1h45 depois de ter descido Foto: Divulgação/OceanGate

A empresa OceanGate, responsável pela expedição ao Titanic, foi alertada, ainda em 2018, sobre o potencial “catastrófico” da missão. Em documento, obtido pelo jornal The New York Times, os membros da Sociedade de Tecnologia Marinha (MTS) expressam “preocupação unânime sobre o desenvolvimento do ‘TITAN’ e a planejada expedição ao Titanic”.

“Nossa apreensão é que a atual abordagem experimental adotada pela OceanGate pode resultar em resultados negativos (de menores a catastróficos) que teriam sérias consequências para todos na indústria”, continua o documento.

O texto continua falando sobre como a indústria de veículos submersivos tripulados é reconhecida pelo histórico de segurança por mais de 40 anos. A MTS pedia à OceanGate que investisse em aderir às orientações e protocolos de segurança da indústria, o que demandaria mais tempo e gastos.

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O documento citou ainda o marketing feito pela OceanGate sobre a missão, que seria errôneo por dizer que o submarino seguia determinados padrões de segurança. “Não parece que a Oceangate tenha a intenção de seguir as regras da classe DNV-GL. Sua representação é, no mínimo, enganosa para o público e viola um padrão profissional de código de conduta que todos nós nos esforçamos para defender”, diz trecho do texto.

Ao jornal NYT, a OceanGate se recusou a comentar a carta de 2018.

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