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MUNDO

Pai de brasileira que caiu em vulcão não consegue chegar à Indonésia devido à guerra no Oriente Médio

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Juliana Marins, brasileira que caiu num vulcão na Indonésia, segue esperando resgate Foto: Reprodução/Redes sociais

Manoel Marins, pai da jovem Juliana Marins, de 26 anos, contou em um vídeo publicado nas redes sociais que está no aeroporto de Lisboa, em Portugal, enquanto tenta chegar à Indonésia para acompanhar o resgate da filha. Segundo ele, a viagem foi interrompida por causa do fechamento do espaço aéreo em Doha, no Catar, em razão dos recentes conflitos envolvendo Israel, Irã e Estados Unidos.

“Infelizmente, sabemos que o espaço aéreo de Doha foi fechado”, relatou Manoel. “Não sei o que vai ser, se vai ser possível viajar ainda hoje para lá. Queremos e precisamos chegar lá”, desabafou.

Juliana sofreu um acidente na madrugada de sábado, dia 21, no horário local (ainda sexta-feira no Brasil), enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão popular entre mochileiros na Indonésia. Ela escorregou e caiu cerca de 300 metros abaixo da trilha principal.

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Em sua publicação, o pai agradeceu o apoio que a família vem recebendo desde que o caso ganhou repercussão. “Obrigado a todos que estão se mobilizando, obrigado ao governo brasileiro, obrigado aos amigos e pessoas que eu nem conhecia e nem esperava, mas estão se mobilizando e fazendo o que é possível, nos apontando caminhos para que nós possamos trazer a Juliana sã e salva, que é o que nós esperamos. Obrigada pelo esforço de todos”, disse Manoel Marins Filho.

Dificuldades no resgate

Juliana está na Ásia desde fevereiro, realizando um mochilão que já incluiu Filipinas, Vietnã e Tailândia. O acidente aconteceu em um dos pontos turísticos mais procurados da Indonésia.

A Embaixada do Brasil em Jacarta e autoridades locais chegaram a informar que a jovem havia recebido comida, água e agasalho enquanto aguardava o resgate. No entanto, essa informação foi contestada pela família. Mariana Marins, irmã de Juliana, afirmou que a equipe de resgate ainda não conseguiu chegar até a jovem.

“Recebemos, com muita preocupação e apreensão, a informação de que não é verdadeira a alegação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Julianaa. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade”, explicou.

Nesta segunda-feira, dois alpinistas experientes se deslocaram até o local do acidente para reforçar os trabalhos de resgate. De acordo com a família, eles estão equipados com materiais específicos para facilitar o acesso até Juliana. Não temos a informação de se eles conseguirão dar continuidade ao resgate durante a noite, mas sabemos que há um bom reforço com equipamentos específicos para acompanhar a equipe que já está no local”, informou a família.

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