O papa Francisco recebeu, nesta segunda-feira (20/6), 17 bispos da Amazônia para discutir a presença da Igreja Católica na região. Durante a reunião, o pontífice ainda ganhou um cocar dos religiosos enviado pelos povos amazônicos.
Participaram do encontro autoridades da Igreja dos estados do Amazonas, Roraima, Acre e Rondônia. A visita é a primeira de religiosos da região desde 2019, quando aconteceu o Sínodo da Amazônia.
O administrador apostólico de Roraima, monsenhor Lúcio Nicoletto, afirmou que o papa os encorajou a seguirem “sem medo de encarar os desafios que nos apresenta o momento atual, que precisa de uma palavra profética para anunciar a esperança do Evangelho da vida, mas também denunciar tudo aquilo pisoteia os direitos fundamentais das populações indígenas e do cuidado com a casa comum”.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) enviou ao papa um relatório sobre a violência na Amazônia e, segundo os que estavam no encontro, se mostrou “profundamente consciente” do que estava ocorrendo na região.
Ao fim da reunião, o papa ganhou um cocar. Ao receber o presente, o pontífice perguntou se era uma mitra, paramento da Igreja Católica utilizado na cabeça.
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