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MUNDO

Pesquisadores encontram cerca de 100 galáxias satélite ‘invisíveis’ em torno da Via Láctea

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Projeção da Via Láctea Foto: Durham University / Divulgação

Um grupo de cosmologia da Universidade de Durham, no Reino Unido, concluiu que pode haver de 80 até 100 galáxias satélite que ficam localizadas próximas à Via Láctea e que eram “invisíveis” anteriormente. A diferença em relação a experiências anteriores é que, nesta pesquisa, os estudiosos usaram uma nova técnica que combina as simulações de supercomputadores de alta resolução, juntamente com uma nova modelagem matemática, prevendo a existência de galáxias “órfãs” perdidas.

Segundo a universidade, se essas galáxias forem vistas por novos telescópios, isso poderá fornecer forte suporte ao modelo Lambda da Matéria Escura Fria (LCDM), a teoria que explica a estrutura em larga escala do universo e como as galáxias se formam.

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“Sabemos que a Via Láctea possui cerca de 60 galáxias satélites confirmadas, mas acreditamos que deve haver dezenas dessas galáxias tênues orbitando a Via Láctea a distâncias próximas. Astrônomos observacionais estão usando nossas previsões como referência para comparar os novos dados que estão obtendo. Em breve, poderemos ver essas galáxias ‘desaparecidas’, o que seria extremamente emocionante e poderia nos dizer mais sobre como o Universo se formou no que vemos hoje”, disse a Dra. Isabel Santos, uma das responsáveis pelas pesquisas.

A pesquisa determinou que as galáxias satélites que não eram vistas anteriormente são extremamente fracas, quase totalmente despojadas de seus halos de matéria escura pela gravidade da Via Láctea.

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Os pesquisadores acreditam que, na maioria das simulações, essas galáxias eram perdidas, mas elas ainda devem existir no mundo real em que vivemos atualmente.

“Se a população de satélites muito tênues que estamos prevendo for descoberta com novos dados, será um sucesso notável da teoria LCDM de formação de galáxias. Também fornecerá uma ilustração clara do poder da física e da matemática. Usando as leis da física, resolvidas por um grande supercomputador, e modelagem matemática, podemos fazer previsões precisas que astrônomos, equipados com novos e poderosos telescópios, podem testar. Não há nada melhor do que isso”, disse o professor Carlos Frenk, outro responsável pelas pesquisas.

 

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