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MUNDO

‘Quando acontecer um acidente, não culpe os socorristas’, compartilha agência de busca da Indonésia

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Postagem foi publicada inicialmente pelo usuário @swarataufik e republicada pela agência Foto: Reprodução/Instagram

Após a morte da brasileira Juliana Marins, que faleceu após sofrer uma queda e permanecer à espera de resgate por quatro dias no Monte Rinjani, na Indonésia, a Agência Nacional de Resgate do país (Basarnas) republicou na terça-feira, 24, uma postagem afirmando que os socorristas não devem ser culpados por acidentes.

A postagem foi publicada inicialmente pelo usuário @swarataufik e republicada pela agência, com a seguinte mensagem: “Fazer trilha até o Monte Rinjani é um esporte de turismo extremo. Tenha respeito e conheça seus limites. Quando acontecer um acidente, não culpes os socorristas sem entender o que eles passam”

A republicação do conteúdo ocorreu em meio às críticas de brasileiros nas redes sociais de órgãos oficiais da Indonésia.

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Em muitas publicações, há acusações de negligência no caso de Juliana, já que sua família havia feito apelos para seu resgate desde o primeiro dia do acidente. Nas redes sociais da agência, centenas de brasileiros deixaram críticas à estrutura do país em ocorridos como o da jovem.

“Como brasileira, eu venho aqui com respeito ao povo da Indonésia, mas também com o coração apertado e uma indignação muito difícil de silenciar. Juliana era uma jovem cheia de vida, que confiou sua segurança a um guia e a uma estrutura turística que, infelizmente, falhou com ela. Sabemos que o terreno era difícil e o clima instável, mas um país que recebe turistas do mundo inteiro precisa ter estrutura técnica, humana e financeira para oferecer resgate em casos extremos como esse”, comentou uma internauta em postagem da agência.

“É inadmissível que, em pleno 2025, com toda a tecnologia e informação disponível, a resposta de um país com tanto turismo internacional seja tão lenta, fria e desumana”, escreveu outra brasileira.

“Olha… o Brasil tem força, viu. A Indonésia agora sabe que jamais deixamos um de nós em vão. Obrigada aos locais e voluntários que fizeram esforços para tentar salvar a Juliana mesmo em um ambiente sem infra pra isso. E todo meu repúdio ao parque funcionar sem estrutura de segurança. Tudo isso poderia ter sido evitado se o parque não fosse uma zona turística sem estrutura pra acidentes”, disse outra internauta no perfil da Basarnas.

O corpo de Juliana foi resgatado na manhã desta quarta-feira, 25. Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate do país, os restos mortais da jovem de 26 anos foram içados de um penhasco após cerca de sete horas de trabalho e transportados em maca para uma base.

 

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