MUNDO
Quem era o ativista de direita e apoiador de Trump que morreu após ter sido baleado no pescoço nos EUA

O ativista da extrema-direita norte-americano Charlie Kirk, de 31 anos, foi baleado no pescoço enquanto participava de um evento nesta quarta-feira, 10, na Universidade de Utah Valley (UVU), nos Estados Unidos. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Kirk começou a carreira jovem e se tornou uma das vozes mais ativas do conservadorismo no país. Em 2012, quando tinha 18 anos, fundou a organização estudantil Turning Point USA (TPUSA), que visa disseminar ideais conservadores em faculdades, na qual atuava como CEO.
Nas redes sociais, seu principal canal de interação com o público, ele compartilhava vídeos debatendo com alunos sobre temas como identidade transgênero, mudanças climáticas, fé e valores familiares. Segundo ele, não havia distinção entre religião e política. Além disso, mantinha um podcast no qual expressava as mesmas opiniões polêmicas como
Segundo informações da BBC, atualmente a TPUSA tem filiais em mais de 850 faculdades, além de ter registrado uma receita de US$ 92,4 milhões em 2023. Grande parte vinha de doações.
Em 2020, Kirk escreveu o livro “The Maga Doctrine”, que seguia a linha conservadora e foi um best-seller nos EUA. No ano passado, ele foi uma presença ativa nas eleições que garantiram a vitória de Trump. Segundo o presidente, o ativista ajudou a aumentar seus votos com o público mais jovem.
Durante uma aparição na Geórgia, no mesmo período, ele afirmou que os democratas “defendem tudo o que Deus odeia” e que a escolha entre Trump e Kamala Harris era “uma batalha espiritual”.
Em janeiro, ele compareceu à posse do político em Washington, D.C. Em posts em seus perfis online, aliados políticos lamentaram a morte do ativista. Trump afirmou que ele “era amado e admirado por todos”. Ele era casado e tinha dois filhos.
