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MUNDO

Recorde: casal brasileiro é o mais jovem a visitar todos os países do mundo

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Lídia e Rafael Diedrich visitaram 215 países, em 10 anos de viagens Imagem: Arquivo pessoal

Rafael, 31 anos, e Lídia Diedrich, 30, se tornaram o casal mais jovem a visitar todos os países do mundo. Desde o início da viagem, em 2012, eles passaram por 215 países —193 deles reconhecidos pela ONU (Organização das Nações Unidas) e 22 não.

O Guinness World Records analisa a proeza do casal com o número de 196 nações. Para o recorde, foi necessário garantir três tipos de verificações: um formulário de comprovação preenchido por um local que nasceu em cada país, carimbo e fotos. O processo de validação teve início no último dia 28 de agosto.

De acordo com Lídia, também a primeira brasileira a realizar o feito, não existe mais a possibilidade de alguém bater o recorde, já que o mesmo está exposto on-line, e as aplicações serão validadas por mais de uma instituição.

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Início da viagem e novas metas 

Em 2012, ano em que se casaram, o neurocientista e teólogo Rafael, então com 21 anos, era recém-formado e Lídia, aos 20, estava no penúltimo semestre de enfermagem. Na época, os recursos financeiros não permitiam que imaginassem tamanha façanha de visitar todos os países do planeta.

Porém, em 2014, depois de conhecer seis países, o casal estabeleceu a meta de pisar em 50 nações antes de completar os 30 anos de idade. Então surgiu a ideia de compartilhar no Instagram — @diedrich, atualmente com mais de 1 milhão de seguidores — essa jornada feita de um jeito econômico. Além disso, o casal cria conteúdo no TikTok e em um blog.

Com 25 anos já estávamos próximos de bater a meta, pois sempre garantimos o que chamamos de ‘passagens de arrancada’, uma maneira bem barata de se viajar pelo mundo. E algumas empresas já começaram a nos sondar. Foi aí que veio a ideia de aplicar no Guinness World Records para casal mais jovem a visitar todos os países do mundo.

Lídia Diedrich

Com a meta estabelecida, os dois passaram a ter uma visão mais estratégica: planilhas, estudos sobre vistos, conversas com consulados e Itamaraty. Estudar pedidos de vistos complexos como na Coreia do Norte e outros países mais fechados para brasileiros também foi necessário.

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Uma grande alegria foi podermos terminar todos os países agora com a nossa filha Liz, que está com 1 ano e 11 meses e já visitou 16 países. Com ela, tudo isso ficou ainda mais divertido.

Mas quais são os países mais marcantes?

Na hora de relembrar os destinos mais marcantes, o casal define a Islândia como “incomparável”. A Grécia é citada pelo teor histórico das praias que banham suas paredes rochosas e a culinária mediterrânea, que lhes pareceu deliciosa.

Na Austrália, aproveitaram o clima ensolarado, a estrutura das cidades, e foram recebidos de forma acolhedora e divertida. Em Samoa, país da região da Polinésia, afirmaram se deparar com uma maneira “pitoresca” no turismo e também com um povo muito querido.

O Japão também aparece na lista do casal por toda sua tecnologia, além do seu povo doce e sempre disposto a ajudar e sorrir.

E o Brasil fica de fora da lista? Claro que não. Para eles, nós temos o povo mais divertido deste planeta, que gosta de uma resenha, tem uma culinária sem igual e belezas naturais diversas.

Perrengues e um ‘livramento’ 

Uma aventura de volta ao mundo logicamente tem muitos perrengues. A lista de situações imprevistas é diversa: ficar mais de 30 horas sem comer e beber no interior da África, serem confundidos com traficantes na Austrália, um furacão no Caribe, tufão na Coreia do Norte, ficar isolados no deserto de Senegal com carro quebrado… e por aí vai.

Em 2019, tiveram uma das lembranças mais impactantes, que a definem como “livramento”. Oito horas antes de seu voo, eles tiveram de trocar suas passagens. O avião em que evitaram embarcar caiu.

Estávamos em Adis Abeba na Etiópia com as passagens e tudo para decolarmos pela manhã. O Rafael achou melhor trocarmos o destino, pois seria melhor para a nossa rota. Ficamos horas para conseguir trocar no guichê do aeroporto. O moço que trocou se chamava Buruk e meses depois nos encontramos com ele, e o mesmo se emocionou quando nos viu. Ele se lembrou de nós. Foi bem emocionante.

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