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MUNDO

‘Sem guerra louca’: Maduro pede paz após operações dos Estados Unidos na Venezuela

Publicado em

Nicolás Maduro em Caracas 1/9/2025 Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria

Nesta quinta-feira, 23, durante um pronunciamento transmitido pela TV estatal venezuelana, o presidente Nicolás Maduro fez um apelo direto aos Estados Unidos em meio à crescente tensão militar na região. Em inglês, o líder venezuelano pediu: “No crazy war. Peace, please” (Sem guerra louca. Paz, por favor – em tradução livre).

A fala ocorreu logo após o governo do presidente norte-americano Donald Trump afirmar que dará início a operações terrestres contra cartéis de drogas no país. A escalada de tensão começou em agosto, quando Washington enviou contratorpedeiros, um submarino e embarcações com forças especiais para águas internacionais do Caribe.

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Desde o dia 2 de setembro, os EUA realizaram nove ataques contra embarcações e submersíveis, resultando na morte de pelo menos 37 pessoas identificadas por Washington como supostos traficantes de drogas.

O governo venezuelano, porém, vê as ações como parte de um plano político. Segundo Caracas, a operação seria uma tentativa de derrubar Maduro e tomar o controle das reservas de petróleo do país, uma das maiores do mundo.

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Fontes da imprensa norte-americana informaram que, desde o mês passado, o governo Trump analisa a possibilidade de uma ofensiva militar direta, que incluiria ataques à Venezuela sob o pretexto de combater o narcotráfico. Estruturas associadas a cartéis seriam os primeiros alvos, mas o desfecho poderia ser a queda de Maduro.

Washington acusa Maduro de chefiar o chamado Cartel de los Soles, grupo que o governo americano classificou recentemente como uma organização terrorista internacional. Essa nomeação abre caminho para que o presidente venezuelano seja considerado um alvo legítimo em futuras ações militares.

“Sabemos que a CIA está presente na Venezuela”, disse o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, também na quinta-feira. “Podem enviar quantas unidades quiserem em operações encobertas a partir de qualquer ponto do país. Qualquer tentativa vai fracassar”.

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