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MUNDO

Sim, haverá outro eclipse neste sábado, mas na Lua; saiba como ver

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Mais um eclipse? A agenda do céu de outubro está cheia para os amantes da astronomia — ou, ainda, para os leigos que começaram a se interessar pelo assundo depois de que a recente ocultação do Sol por parte da Lua proporcionou belos cliques para muitos brasileiros.

Neste sábado (28), algumas partes do Brasil assistirão a um eclipse lunar parcial. Desta vez, é a Terra que entra no espaço entre a Lua e o Sol, projetando uma sombra em nosso satélite natural.

Os residentes dos estados do Nordeste serão, novamente, os privilegiados da vez para acompanhar o espetáculo cósmico. Mas não se preocupe. Se você não mora na região, poderá acompanhar tudo pela transmissão ao vivo feita pelo Observatório Nacional.

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Veja transmissão do eclipse lunar

Entenda o fenômeno

Quem quiser ver o eclipse deve começar a se preparar por volta das 16h30 no sábado. Como a visualização máxima deve ocorrer logo após a Lua nascer no horizonte, o ideal é ir a um lugar alto, com visão limpa para o leste.

O eclipse lunar possui sete estágios, demarcados pela umbra, região da sombra que não recebe luz de nenhum ponto da fonte, e a penumbra, região da sombra que recebe um pouco de luz. Entenda o que cada etapa representa:

Eclipse penumbral: começa quando a parte penumbral da sombra da Terra começa a se mover sobre a Lua. Essa fase não costuma ser vista a olho nu;

Eclipse parcial: a umbra da Terra começa a cobrir a Lua, tornando o eclipse visível;

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Eclipse total: a umbra da Terra cobre completamente a Lua, que fica vermelha, marrom ou amarela;

O eclipse se dissipa na ordem inversa em que se formou, passando pela fase total, parcial e, por último, a penumbral.

Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte serão os mais privilegiados, além de alguns lugares de Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Piauí. Quem estiver em alguma dessas localizades poderá observar o eclipse parcial no nascer da Lua, mesmo que com cobertura máxima de apenas 6%.

No resto do Brasil, o eclipse será penumbral, já que a Lua terá passado pela fase parcial antes de surgir no horizonte.

A boa notícia é que, desta vez, não é necessário tomar precauções especiais para observar o eclipse lunar. Podemos olhar diretamente para a Lua e pelo tempo que quisermos, diferentemente do que ocorreu no último eclipse solar.

Para deixar tudo claro

Para quem ficou confuso com tanta novidade astronômica em um mesmo mês, vamos relembrar quais os tipos possíveis de eclipse solar.

Eclipse solar parcial: uma parte do Sol é encoberta pela Lua;
Eclipse solar anular: a Lua cobre o centro do Sol, mas uma parte permanece visível, formando uma espécie de “anel de fogo”;

Eclipse solar total: o Sol é totalmente encoberto pelo disco da Lua;
Eclipse solar híbrido: ocorre quando em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e, em outros, é total.

E, por último, mas não menos importante, vale reforçar: no eclipse lunar, a Terra está alinhada entre a Lua e o Sol. No solar, a Lua se coloca entre o Sol e a Terra.

 

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