MUNDO
Supertufão Ragasa avança pelo norte das Filipinas e dispara alertas no leste e sudeste da Ásia
Países no leste e sudeste asiático estão em alerta para a passagem de um supertufão que avança pelo norte das Filipinas, nesta segunda-feira, 22. Alertas foram emitidos na China, Taiwan, Vietnã, além dos mecanismos já acionados nas Filipinas, onde os efeitos do Supertufão Ragasa foram mais vistos até o momento.
Na ilha de Calayan, foram registrados ventos de 215 km/h e rajadas de até 295 km/h, aumentando o risco de marés superiores a três metros. As ilhas Babuyan permaneceram sob alerta de tempestade de alto nível, com moradores sendo aconselhados a se manterem longe das áreas costeiras e margens de rios.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a província de Cagayan, no norte do país, sendo atingida por ventos fortes e chuva torrencial, provocando ondas fortes e fazendo árvores balançarem violentamente.
As aulas e o expediente de trabalho foram suspensos na região metropolitana de Manila e grande parte de Luzon, com alertas de falta de energia, deslizamentos de terra, inundações e mar agitado. Dezenas de voos também foram cancelados na região.
Com a evolução do supertufão nas Filipinas, autoridades chinesas esperam que as fortes chuvas atinjam o país a partir da noite de terça-feira, 23. Hong Kong informou que seu aeroporto permanecerá aberto, mas as operações serão reduzidas significativamente após as 18h e a maioria dos voos será afetada na quara, 24.
Também em Hong Kong, moradores começaram a estocar itens de primeira necessidade. Longas filas se formaram em supermercados onde produtos como leite já estavam esgotados, enquanto vegetais estavam sendo vendidos por mais que o triplo do preço normal.
Em Taiwan, a expectativa é de que o supertufão Ragasa não atinja a ilha diretamente, mas que fortes chuvas cheguem à sua costa leste. Taiwan emitiu alertas terrestres e marítimos, cancelou 146 voos domésticos e evacuou mais de 900 pessoas das áreas montanhosas do sul e leste.
No Vietnã, o Ministério da Defesa ordenou que suas forças monitorem a tempestade e se preparem para um possível desembarque ainda esta semana.
Macau e Zhuhai também se preparam para o impacto, com o fechamento de escolas e planos de evacuação em andamento.
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