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MUNDO

Suspeito de atirar contra Trump pediu folga no trabalho no dia do atentado, diz investigação

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No dia em que abriu fogo em um comício do ex-presidente Donald Trump, Thomas Matthew Crooks, identificado como o atirador, havia avisado a seu chefe que precisaria tirar folga, porque tinha “algo para fazer”. Ele prometeu voltar ao trabalho no domingo, segundo informações de autoridades policiais à CNN. O suspeito foi morto.

Por volta das 15h, horário local, Crooks estava na área de triagem de segurança do comício no Condado de Butler, Pensilvânia. Seu comportamento levantou suspeitas quando ele passou pelos magnetômetros carregando um telêmetro, um dispositivo parecido com binóculos pequenos, frequentemente utilizado por caçadores e atiradores para medir distâncias.

O telêmetro não era motivo suficiente para impedir sua entrada, mas chamou a atenção dos seguranças, que continuaram a monitorá-lo até ele sair da área segura.

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Os investigadores ainda não têm certeza sobre os movimentos exatos de Crooks a partir de quando deixou a área de triagem, mas acreditam que ele foi até o carro pegar o rifle.

Testemunhas relataram à polícia que viram Crooks subindo no telhado, enquanto uma das equipes de contra-atiradores observava o homem usando o telêmetro para olhar em sua direção.

“Eles estavam olhando para ele enquanto ele olhava para eles”, comentou um oficial envolvido na investigação. Crooks conseguiu acessar o telhado subindo pelo sistema de ar condicionado do prédio, segundo um alto funcionário da polícia federal.

Após o crime, os investigadores descobriram um colete à prova de balas, três carregadores totalmente carregados e dois dispositivos explosivos controlados remotamente no carro de Crooks. Não está claro se ele tinha um plano detalhado para utilizar o colete, a munição adicional e as bombas remotas, caso conseguisse escapar após o tiroteio.

Uma busca na residência de Crooks revelou mais um colete à prova de balas, outro dispositivo explosivo controlado remotamente e uma impressora 3D, conforme fontes policiais informaram à CNN.

 

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