De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, o atirador tem 29 anos e teria agido sozinho. Ele mirou diretamente em integrantes da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental em uma área turística movimentada, perto da entrada da estação Farragut West, região historicamente marcada por episódios de violência.
Segundo fontes ouvidas pelo jornal, o suspeito foi identificado como Rahmanullah Lakanwal. Ele está sob custódia.
Jeffery Carroll, chefe assistente executivo do Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, disse ao New York Times que o suspeito surgiu de uma esquina, ergueu a arma e abriu fogo contra os militares. Ele também foi baleado.
O ataque ocorre em meio a uma extensa mobilização militar na capital dos EUA. Desde agosto, mais de 2 mil membros da Guarda Nacional de vários estados foram enviados para Washington D.C, como parte de uma operação ordenada pelo presidente Donald Trump para aumentar a presença militar no combate ao crime.
Trump, que estava na Flórida, reagiu nas redes sociais ao tiroteio. Ele afirmou que o atirador está em estado grave e que “pagará um preço muito alto”.
De acordo com o secretário de Defesa, Pete Hegseth, o presidente também ordenou o envio de mais 500 soldados para Washington.
A medida é alvo de críticas e de uma disputa judicial. Na semana passada, um juiz federal suspendeu temporariamente o envio de tropas por considerar que a medida violava a lei. Após o tiroteio desta quarta, a administração Trump pediu que a decisão fosse revista.
O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, chegou a publicar que os dois militares atingidos durante o tiroteio haviam morrido, mas recuou pouco depois, alegando “relatos conflitantes”.
O ataque é investigado pelas autoridades estaduais e federais. O Federal Bureau of Investigation (FBI) – Departamento Federal de Investigação, em tradução livre – está envolvido e auxilia na investigação.