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MUNDO

Trump ameaça com tarifa de 200% se China não fornecer ímãs aos EUA

Publicado em

Scott Olson/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez novas ameaças à China, nesta segunda-feira (25/8), após semanas de calmaria na guerra comercial entre as duas maiores potências econômicas do mundo.

O líder norte-americano ameaçou os chineses com uma taxação de até 200% caso o país asiático não forneça ímãs aos EUA. O ímã é uma peça de aço magnetizado que tem a propriedade de atrair o ferro e algumas outras substâncias.

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“Eles têm de nos fornecer ímãs. Se não nos fornecerem ímãs, teremos que cobrar uma tarifa de 200% ou algo assim. E não teremos problema nenhum com isso”, afirmou Trump, sem dar maiores detalhes.

Pequim tem endurecido nas negociações com os EUA envolvendo as terras raras. Em abril, o governo chinês incluiu vários itens do setor na lista de restrições para exportação, em represália ao aumento nas tarifas comerciais impostas pelos norte-americanos.

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As terras raras são um conjunto de 17 elementos químicos encontrados em abundância em diversos países, entre os quais a China e o Brasil. São itens considerados estratégicos pela indústria de tecnologia.

Negociações com a China

No início de agosto, Trump afirmou que o país estava muito próximo de fechar um acordo comercial com a China, colocando um ponto final na guerra tarifária travada com os chineses desde o início do ano.

Em entrevista à CNBC, o republicano despistou ao ser questionado sobre a possibilidade de se reunir com o líder do regime chinês, Xi Jinping. Segundo Trump, o encontro deve ocorrer apenas em caso de acordo entre as duas maiores economias do mundo.

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“Estamos chegando muito perto de um acordo. Estamos nos dando muito bem com a China”, afirmou Trump, na ocasião.

Guerra tarifária

No dia 12 de maio, EUA e China anunciaram um acordo preliminar que suspendeu as tarifas comerciais de parte a parte por 90 dias, para diminuir as tensões geradas pela guerra comercial travada pelas duas potências desde o início do ano.

Durante esse período, a China reduziu as taxas sobre produtos dos EUA de 125% para 10%, enquanto Washington baixou as tarifas de 145% para 30%.

Em 11 de agosto, um dia antes do fim do prazo, EUA e China anunciaram a prorrogação da suspensão das tarifas por mais 90 dias.

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