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MUNDO

Trump deve proibir meninas e mulheres trans de competirem em modalidades femininas, diz jornal

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Trump deverá proibir meninas e mulheres trans de competirem em modalidades femininas Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá assinar, nesta quarta-feira, 5, uma ordem executiva em que proíbe a participação de jovens e mulheres trans em modalidades esportivas femininas dentro de escolas e universidades. A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal.

De acordo com fontes anônimas da Casa Branca e do Congresso estadunidense, a ordem executiva foi batizada de ‘Mantendo Homens Fora de Esportes Femininos’, e é mais uma das medidas prometidas pelo republicano durante a corrida eleitoral de 2024.

O teor da decisão ainda não foi divulgado, mas é esperado que o governo federal dos EUA, junto ao Departamento de Educação, altere o Título IX do Ato da Educação, instituído em 1972, que prevê que nenhuma pessoa deve ser barrada da prática esportiva em razão de gênero.

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A medida afetaria imediatamente qualquer unidade de ensino que receba financiamento federal — praticamente todas as universidades estadunidenses.

Em antecipação ao decreto, a Associação Atlética Universitária Nacional (NCAA, em inglês) afirmou que apenas um ‘punhado’, entre suas 1,1 mil instituições associadas, será afetada pela decisão de Trump. No entanto, o presidente do órgão afirmou que ‘se adaptará à ordem rapidamente’.

O republicano tem o apoio do Congresso no tema, que passou uma lei em que proíbe a participação de mulheres trans em competições esportivas femininas. A legislação ainda deve enfrentar resistência no Senado, uma vez que sete senadores democratas precisam aprová-la para ser instituída.

Em casos judiciais, as cortes norte-americanas têm apoiado atletas trans que desafiam o banimento à prática esportiva — muitos com base no Ato da Educação, que Trump tem em sua mira.

Fim das políticas afirmativas

As políticas afirmativas de gênero foram um dos principais alvos da campanha de Trump pelo retorno à Casa Branca, além de outros diversos senadores republicanos eleitos. O presidente, inclusive, deu tom à polêmica envolvendo a boxeadora argelina Imane Khelif, nos Jogos de Paris. Vítima de fake news em que era apontada como trans, Khelif venceu o ouro na categoria até 66kg.

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Em sua posse no dia 20 de janeiro, Trump reiterou o fim das políticas afirmativas. “Forjaremos uma sociedade que não vê cor e é meritocrata. De hoje em diante, a política oficial do governo dos Estados Unidos é que há apenas dois gêneros, masculino e feminino”.

Na última terça-feira, 28, o presidente também assinou uma ordem que encerrava o financiamento a instituições médicas que fornecessem cirurgias e tratamentos químicos para transição de gênero a menores de 19 anos.

“Os Estados Unidos não financiarão, apoiarão, encorajarão ou auxiliarão a suposta ‘transição’ de uma criança de um sexo para outro e irmão firmemente fazer cumprir todas as leis que proíbem ou restringem tais procedimentos destrutivos”, destacava a decisão.

O republicano também determinou que o Pentágono organizasse uma revisão que poderia afastar pessoas trans do serviço militar.

 

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