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MUNDO

Zoólogo da Austrália causa indignação no país ao admitir torturar e matar animais

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Um renomado zoólogo da Austrália, que chegou a atuar em produções da BBC e da National Geographic, admitiu violar, torturar e matar dezenas de cachorros, além de acessar e compartilhar materiais de abuso sexual infantil. Adam Corden Britton, um especialista em crocodilos, se declarou culpado na segunda-feira, 25, perante à Suprema Corte australiana.

Britton enfrenta 56 acusações criminais ao todo. Enquadrado em seu “interesse sádico” em zoofilia, o especialista — que já chegou a hospedar em sua casa o renomado naturalista britânico David Attenboroug — estuprou, pelo menos desde 2014, seus cachorros de estimação Ursa e Bolt em sua fazenda na cidade de Darwin, segundo os documentos oficiais.

Além disso, entre 17 de novembro de 2020 até 22 de abril de 2022, o dia de sua prisão, o acadêmico matou “intencionalmente” ao menos 39 dos 42 cachorros que abusou, incluindo cães que comprou pela internet por meio de uma plataforma em que pessoas que não podiam ficar mais com seus pets, por trabalho ou viagem, por exemplo, doavam ou os vendiam.

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O acadêmico de 51 anos enviava fotos aos donos que lhe davam os seus animais de estimação, garantindo-lhes que estavam bem, antes de os torturar, violar e matar em um enorme contentor cheio de câmeras e dispositivos de gravação que ele tinha dentro de sua propriedade.

O conhecido especialista em crocodilos também compartilhou o material que gravou em um grupo criptografado do Telegram, sob pseudônimo, com pessoas propensas ao abuso de animais e atividades sexuais com animais e fezes, segundo os documentos.

No ano passado, a polícia descobriu que Britton tinha computadores, celulares, câmeras, discos rígidos externos, armas, brinquedos sexuais dentro de sua propriedade rural em Darwin, onde também foram encontrados restos mortais de animais feridos, cadáveres de cachorrinhos em decomposição e cabeças de cachorro.

Os atos cometidos pelo zoólogo foram tão cruéis que, antes de o promotor ler os fatos sobre as acusações, o presidente do tribunal, Michael Grant, pediu para que algumas pessoas, como os oficiais de xerifes, a equipe de segurança e a imprensa, deixassem o tribunal. *Com informações da EFE

 

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