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POLÍCIA

Acadêmico de medicina baleado por policial passa bem após cirurgia, segundo familiares

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O acadêmico de medicina Flávio Endres de Jesus Ferreira, de 30 anos, que foi baleado na madrugada deste domingo (28) pelo sargento da PM Erisson Nery, passou por cirurgia e estaria fora de perigo de morte, segundo informaram familiares ao jornal O Alto Acre, de Brasiléia.

Flávio Endres foi baleado duas vezes na região do tórax e do abdômen após uma confusão no QGIV Gastrobar com o militar e suas esposas, em Epitaciolândia.

De acordo com as informações obtidas pelo jornal da fronteira o seu estado clínico é bom e que a equipe médica está acompanhando o paciente na evolução pós-cirúrgica, já podendo ser transferido para uma enfermaria.

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O caso está sob a responsabilidade da delegada Carla Ivane, de Brasiléia, uma vez que o delegado de Epitaciolândia está de férias. Ela informou que um inquérito foi instaurado e que os procedimentos estão sendo tomados.

O sargento Erisson Neri ainda não foi localizado e informações não dão conta de que ele se apresentará nesta segunda-feira (29).

Por meio de nota, o comando da PM disse que continua em diligências com o fim de localizar o sargento e que a instituição não compactua com ações que firam as normas legais ou que contrariam os valores castrenses seguidos pela corporação ao longo de sua história.

“Atitudes tomadas por quaisquer membros da corporação no âmbito de suas vidas privadas não refletem no posicionamento institucional e devem ser apuradas à luz do que determina a legislação”, diz a manifestação.

O sargento ficou conhecido nas redes sociais após assumir um trisal com a mulher, que também sargento da PM do Acre, Alda Radine, e a administradora Darlene Oliveira, que é quem aparece em um dos vídeos que circulam na internet tomando a arma da mão do militar após o estudante ter sido baleado.

Alda Radine acusa o rapaz de tê-la assediado e depois a agredido, motivos pelo qual a confusão que resultou nos tiros teria se iniciado. Ela registrou queixa à polícia por importunação sexual e agressão. Segundo a militar, antes de ser baleado, o acadêmico de medicina passou a mão em sua bunda e lhe deu um soco na boca quando ela foi tomar satisfações.

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