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POLÍCIA

Acre em alerta: Fuga de presídio coloca seis criminosos perigosos nas ruas

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Na noite de sábado (19), seis detentos escaparam do Complexo Penitenciário de Rio Branco, causando grande preocupação na população acreana. A gravidade da situação é amplificada pelo histórico criminal dos fugitivos, cinco dos quais possuem condenações por crimes violentos, com penas que chegam a 52 anos de prisão. A fuga expõe falhas na segurança do sistema prisional e representa uma ameaça significativa à segurança pública.

Os foragidos e seus crimes:

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A lista abaixo detalha o histórico criminal dos foragidos, revelando a periculosidade dos indivíduos que estão soltos:

-Matlison Malzone Caetano de Freitas: A mais alta condenação entre os foragidos, com 52 anos de prisão por homicídio, duas tentativas de homicídio, constrangimento ilegal e participação em organização criminosa. Seus crimes incluem o assassinato de Valmir Procópio em 2021 e Lougan Tayson Rodrigues de Souza em 2020.

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-Antonio Eules de Souza Gama Borges: Condenado a mais de 44 anos de prisão pelo assassinato de um adolescente de 15 anos em maio de 2023. O crime foi cometido a mando de uma facção criminosa, e Eules atuou como motorista. Ele possui passagens por receptação e um histórico de ato infracional por furto quando menor de idade.

-Ryan Vieira de Oliveira: Cumpria pena de 17 anos e 6 meses por homicídio qualificado e participação em organização criminosa. O crime, cometido em 2020, vitimou o ex-presidiário Nunes Pereira de Assunção.

-Ruan Carlos Souza da Silva: Condenado a 16 anos e 26 dias por roubo, extorsão e sequestro como membro da “Quadrilha do Mantém”. O grupo invadiu uma residência em dezembro de 2022, rendendo uma família e roubando veículos e eletrodomésticos.

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-Walison da Silva e Silva: Possui um extenso histórico criminal com processos por tráfico de drogas, roubo, porte ilegal de arma de fogo e tortura.

-Willian Pinheiro da Silva: Não há informações públicas disponíveis sobre seu histórico criminal. A ausência de dados públicos levanta preocupações sobre a transparência do sistema e a necessidade de maior acesso à informação.

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A fuga demonstra sérias fragilidades no sistema prisional do Acre. A investigação precisa focar não apenas na recaptura dos foragidos, mas também em uma análise completa das falhas de segurança que permitiram a fuga. É crucial:

-Reforçar a segurança: Investimentos em infraestrutura, tecnologia e treinamento de pessoal são necessários para prevenir futuras fugas.

-Investigar a possível cumplicidade: A possibilidade de conivência interna deve ser rigorosamente investigada.

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-Aumentar a vigilância: O aumento do patrulhamento policial em áreas de risco é essencial para a segurança da população.

-Melhorar a transparência: A falta de informações sobre o histórico criminal de um dos foragidos destaca a necessidade de maior transparência do sistema prisional.

A população deve colaborar com as autoridades, reportando qualquer informação que possa levar à captura dos foragidos. A segurança de Rio Branco e de todo o Acre depende da ação conjunta das forças de segurança e da comunidade. A gravidade da situação exige uma resposta rápida e eficaz.

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