Acreano é preso em Recife com 3,4 kg de cocaína

A rotina do Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife, foi interrompida na manhã da quinta-feira (3) com a prisão de um acreano de 27 anos por tráfico de drogas. A ação rápida da Polícia Federal, com o auxílio da cadela farejadora Alaska, resultou na apreensão de 3,4 quilos de pasta base de cocaína, escondidos em seis barras dentro de uma mochila.

O nervosismo do suspeito durante a fiscalização de rotina levantou a suspeita dos policiais. As contradições em seu depoimento e a reação positiva da cadela farejadora levaram à descoberta da droga. A tentativa frustrada de fuga após a descoberta reforça a gravidade da situação.

Em seu depoimento, o acusado, que trabalha como apontador de obra e possui antecedentes criminais por porte ilegal de arma e roubo, confessou ter recebido a droga em Rio Branco (AC) para entrega em Recife, em troca de R$ 1 mil. Ele alegou ter aceitado a proposta por dificuldades financeiras, agravadas pela gravidez de seis meses de sua companheira. Este relato, embora não justifique o crime, lança luz sobre as complexas motivações por trás do tráfico de drogas, muitas vezes ligadas a vulnerabilidades socioeconômicas.

A apreensão da droga, do celular e da passagem aérea do suspeito serve como prova contundente contra ele. Após exame de corpo de delito no IML, foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Recife, onde aguarda julgamento. A pena para o crime de tráfico de drogas varia de 5 a 15 anos de prisão, um risco significativo que o acreano assumiu em busca de uma solução, aparentemente desesperada, para seus problemas financeiros. O caso destaca a necessidade de políticas públicas que combatam não apenas o tráfico, mas também as causas subjacentes que levam indivíduos vulneráveis a se envolverem nesse tipo de crime.