Search
Close this search box.
RIO BRANCO
Search
Close this search box.

POLÍCIA

Alvo de atentado, policial foi monitorado por inteligência do PCC

Publicado em

Um policial penal federal sofreu tentativa de homicídio nessa terça-feira (14/5), em Porto Velho (RO), e a principal suspeita dos investigadores, conforme a coluna revelou, é que a ordem para o ataque tenha sido dada por líderes da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

O servidor foi surpreendido por criminosos armados no momento em que ia a uma padaria. O policial conseguiu escapar ileso. Contudo, a corporação está em alerta total. O setor de “inteligência” da facção monitorou a rotina da vítima durante mais de um mês.

A determinação da facção, segundo apurações, seria executar um policial penal em cada estado que abriga penitenciárias federais: Brasília (DF), Porto Velho (RO), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR).

Continua depois da publicidade

Monitorados pelo crime

Não é a primeira vez que um servidor do Sistema Penitenciário Federal é alvo do crime organizado em Porto Velho. Em janeiro do ano passado, a PF deflagrou a Operação Sicários para prender três envolvidos no atentado contra a vida de um policial ocorrido em 2020.

As apurações apontam que a vítima foi atraída por integrantes do PCC até um local, onde efetuaram ao menos sete tiros contra ela. O servidor, no entanto, não foi atingido. A polícia descobriu que a emboscada foi resultado de um plano detalhado envolvendo mais sete pessoas, que foram identificadas e presas preventivamente durante a Operação Ônix, em abril de 2022.

No decorrer da investigação, os policiais descobriram que a facção arquitetava um novo plano contra a vida de outro servidor federal em Porto Velho.

Os criminosos não teriam executado o primeiro alvo, pois “se equivocaram na escolha do alvo” por ele não ser policial penal federal. A PF descobriu, ainda, que integrantes do PCC teriam vindo de São Paulo para Porto Velho (RO) e alugado um apartamento que serviria de base para o grupo.

Eles usaram diversos veículos alugados para realizar levantamentos sobre a rotina dos servidores. Os criminosos permaneciam na região durante um curto período, levantavam informações e retornavam a São Paulo.

Propaganda
Advertisement