POLÍCIA
Assassinato em frente à delegacia em Rio Branco expõe fragilidade na segurança pública, afirma Sinpol-AC
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sinpol-AC) divulgou uma nota nesta segunda-feira (9) destacando a fragilidade do sistema de segurança pública no estado, após um assassinato ocorrido em frente à Delegacia de Polícia Civil da 2ª Regional de Rio Branco. O crime, registrado pela manhã, ocorreu nas proximidades de uma unidade policial, o que gerou repercussão e levantou questionamentos sobre a segurança na região.
Na nota, o sindicato aponta que o fato de um crime tão grave acontecer nas imediações de uma delegacia, considerada um espaço de proteção e controle, evidencia o sentimento de insegurança enfrentado pela população. O Sinpol-AC também aproveitou para reiterar demandas já feitas ao governo estadual, como o aumento do efetivo de policiais civis, em especial os que atuam na segurança interna e externa das delegacias, além da necessidade de melhorias nas condições estruturais das unidades e na capacitação contínua dos servidores.
O sindicato ressaltou a vulnerabilidade da segurança orgânica das delegacias e alertou para a precariedade de muitas instalações policiais, o que, segundo eles, pode estimular a ação de criminosos próximos às unidades.
Rafael Oliveira Diniz, presidente do Sinpol-AC, afirmou na nota que a entidade continuará denunciando as falhas do sistema e cobrando providências do governo estadual. “Trabalhamos para que a vida dos policiais civis não fique à mercê da sorte e para que o povo acreano tenha a justiça e a paz social que merece”, declarou.
O caso reacende o debate sobre as condições da segurança pública no estado, especialmente em um momento em que a atuação policial é questionada em diversos aspectos. O sindicato concluiu sua manifestação reforçando a necessidade de união e ação para evitar que episódios semelhantes voltem a ocorrer.