POLÍCIA
Avó é assassinada pelo neto após roubo de carro e dinheiro

A tragédia em Araguaína, Tocantins, expôs a brutalidade da violência familiar em um caso que chocou a comunidade. Raimunda Gois dos Santos, de 59 anos, foi assassinada por seu próprio neto, em um crime que envolveu agressão, roubo e latrocínio. A frieza do ato é ainda mais revoltante considerando o vínculo familiar entre vítima e agressor.
Segundo a investigação, o neto, motivado por um desentendimento sobre o uso do carro da avó, submeteu Raimunda a violência física e psicológica, forçando-a a revelar as senhas de suas contas bancárias. Esse ato demonstra uma falta de respeito e empatia extrema, revelando uma profunda degradação moral. Após o crime, o neto e seus comparsas, um jovem de 20 anos e um adolescente de 16, fugiram com o veículo da vítima, abandonando-o posteriormente após um acidente na região da Feirinha.
A prisão dos dois jovens maiores de idade por latrocínio e corrupção de menores destaca a gravidade do crime, que envolveu planejamento e a participação de um menor, reforçando a necessidade de responsabilização de todos os envolvidos. O fato de o carro ter sido encontrado abandonado e a consequente descoberta do corpo de Raimunda com sinais de violência, pintou um quadro terrível da situação.
O caso de Raimunda não é isolado. A violência doméstica e familiar, infelizmente, é um problema persistente na sociedade brasileira, atingindo pessoas de todas as idades e classes sociais. A vulnerabilidade de idosos, muitas vezes alvos de crimes dessa natureza, exige maior atenção e medidas de prevenção. A impunidade não pode ser uma opção. A investigação precisa ser célere e eficaz para que a Justiça seja feita e para que casos como este não se repitam. A sociedade precisa se mobilizar para combater a violência familiar, promovendo a denúncia e o apoio às vítimas.
