Câmara Criminal nega recurso do MP e decide manter absolvição de Policial Federal que matou jovem em boate

Na última terça-feira, 5, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre decidiu negar o recurso do Ministério Público e manter a absolvição do policial federal Victor Campelo Manoel Fernandes. O caso em questão envolveu a morte do estudante Rafael Chaves Frota durante uma briga em uma boate em Rio Branco, no ano de 2016.

A decisão do Tribunal do Júri Popular, que absolveu o policial das acusações de homicídio e tentativa de homicídio, foi mantida com o placar de 4 votos a favor da absolvição e 3 votos contrários. Essa decisão gerou revolta por parte dos familiares da vítima e motivou o recurso apresentado pelo Ministério Público.

O promotor de Justiça Teotônio Rodrigues apresentou a apelação durante a sessão da Câmara Criminal, buscando reverter a absolvição do policial. No entanto, o recurso foi negado, ratificando a decisão anterior.

O caso em si remonta ao momento em que Victor Campelo efetuou disparos com sua arma de fogo, ferindo Nelciony Araújo e resultando na trágica morte de Rafael Chaves Frota.

Essa decisão da Justiça tem causado um intenso debate sobre a atuação policial e os critérios utilizados para determinar a culpabilidade em casos como esse.