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POLÍCIA

Casal simula sequestro do filho, tranca menino em porta-malas e é preso em SP

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Casal esconde filho no porta-malas, é descoberto pela PM e termina preso em SP Foto: Reprodução/TV Globo

Um casal foi preso em flagrante na manhã desta sexta-feira, 11, após simular o sequestro do próprio filho, de 6 anos, que havia sido trancado no porta-malas do carro da família em Jardinópolis, no interior de São Paulo.

A Polícia Militar foi chamada pelos próprios pais para buscar a criança, mas começou a desconfiar da versão do casal ainda na quinta-feira, 10. Eles se recusaram a permitir a entrada dos policiais em casa, durante as buscas pelo menino.

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No dia seguinte, as atitudes do casal Fabrício Bonetti e Mayara Maria dos Santos, de 28 e 29 anos, reforçaram as suspeitas da PM, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) ao Terra. Enquanto acompanhavam as buscas perto de um bosque, os dois demonstraram nervosismo e forneceram informações contraditórias.

Ao EPTV2, da TV Globo, a PM informou que descobriu que o sequestro era uma farsa quando a mãe recusou uma sugestão dos policiais de abrir o porta-malas do carro para trocar a fralda do filho mais novo. Ela alegou que não queria abri-lo, porque essa parte do carro estava desorganizada.

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“A mãe informou que um bebê teria necessidade de realizar troca da fralda. Os policiais de pronto ali se prontificaram a abrir o porta-mala, para ter um ambiente melhor para ela fazer essa troca da criança. Ela se negou, o que levou os policiais a suspeitar ainda mais dessa situação”, disseo capitão da PM Danilo Daltoso à reportagem da Globo.

Ao forçar a abertura do porta-malas, os policiais encontraram o menino de seis anos, escondido. À PM, Fabrício disse que o plano era arrecadar dinheiro. A família enfrentava dificuldades financeiras.

A Polícia Civil indiciou os pais por maus-tratos, submeter criança ou adolescente a vexame e por sequestro e cárcere privado. O menino foi encaminhado pelo Conselho Tutelar ao hospital e está bem.

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O Terra não conseguiu localizar a defesa dos pais para comentar o caso. O espaço segue aberto para manifestação.

 

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