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POLÍCIA

CASO CHAAR: Defesa de acusado de matar advogada no Acre pede revogação de prisão

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A defesa de Diego Luiz Gois Passo, acusado de atropelar e matar a advogada Juliana Chaar Marçal em Rio Branco (AC), entrou com um pedido de revogação de sua prisão temporária. O pedido, protocolado na Vara Estadual do Juízo das Garantias da Comarca de Rio Branco na segunda-feira (23), solicita a substituição da prisão por medidas cautelares.

A defesa argumenta que Diego pretende se apresentar voluntariamente às autoridades, demonstrando boa-fé e disposição para colaborar com as investigações. O acusado se compromete a entregar o veículo utilizado no crime para perícia. A defesa destaca que Diego é réu primário, possui residência fixa, emprego lícito e fortes laços familiares no Acre. Esses fatores, segundo os advogados, justificam a substituição da prisão por medidas como comparecimento periódico à Justiça, restrição de contato com pessoas envolvidas no caso e recolhimento domiciliar noturno.

A defesa também contesta a influência da repercussão midiática do caso na decisão judicial, argumentando que o clamor público não deve sobrepor-se aos princípios legais. O documento cita precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e doutrina jurídica para sustentar que a prisão preventiva só deve ser aplicada em casos de extrema necessidade.

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O crime ocorreu na madrugada de sábado (21), por volta das 3h40. Juliana Chaar Marçal foi atropelada intencionalmente por uma caminhonete Hilux preta, placa NAB4H35, após uma discussão. O juiz Robson Ribeiro Aleixo, além da prisão temporária de Diego, havia autorizado mandado de busca e apreensão e quebra de sigilo telefônico do acusado.

O pedido de revogação da prisão temporária inclui a solicitação para que Diego possa se apresentar voluntariamente em data e hora a serem definidas pela Justiça. O Ministério Público do Acre (MPAC) foi notificado e deverá se manifestar sobre o pedido nos próximos dias. A decisão final caberá ao Poder Judiciário.

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