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POLÍCIA

Caso de parricídio no Acre: filho vira réu por homicídio triplamente qualificado

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Eduardo da Costa Azevedo, 22 anos, foi pronunciado como réu pelo homicídio triplamente qualificado de sua mãe, Márcia Maria da Costa Azevedo, 47 anos. A decisão, proferida pelo Juiz Robson Aleixo da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acolhe a denúncia do Ministério Público do Acre (MPAC), que acusa Eduardo de ter assassinado a mãe a facadas durante uma discussão doméstica no dia 2 de novembro.

O juiz fundamentou sua decisão nos indícios de autoria extraídos de depoimentos testemunhais e laudos policiais, além da confirmação da morte por meio da declaração de óbito. Segundo a denúncia, uma discussão entre mãe e filho, iniciada após Eduardo encontrar a casa vazia ao acordar e consumir um pão que estava sobre a mesa, culminou no crime.

Em seu depoimento, Eduardo confessou o crime, alegando que, após ser agredido pela mãe com tapas e uma panela de pressão, reagiu pegando uma faca e atingindo-a fatalmente. Ele admitiu ter limpo a faca e saído para trabalhar sem comunicar o ocorrido. A prisão ocorreu horas depois, durante o velório da mãe.

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Laudos periciais da Polícia Técnica apontam para uma tentativa de fraude processual por parte de Eduardo, que teria limpado a faca e adulterado a cena do crime. Essa circunstância agrava ainda mais a situação do acusado, contribuindo para a qualificação do homicídio.

O juiz Robson Aleixo marcou a audiência de instrução e julgamento para dentro de 30 dias, com tramitação prioritária. Nessa audiência, será decidido se o caso seguirá para julgamento pelo Tribunal do Júri. O caso chocante destaca a gravidade da violência doméstica e a importância de investigações rigorosas para garantir a justiça.

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