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POLÍCIA

Caso Gritzbach: polícia prende modelo apontada como namorada de suposto olheiro do PCC

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Investigações apontam que Jackeline Moreira é suspeita de ajudar olheiro que trabalhou para o PCC na execução do Antônio Vinícius Gritzbach. Foto: Reprodução/Intagram @jacke.moreiraa

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quinta-feira, 16, uma modelo apontada como namorada de um suposto olheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) para a execução de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, em novembro do ano passado no Aeroporto de Guarulhos.

A modelo Jackeline Moreira, de 28 anos, foi localizada em uma casa em Itaquera, zona leste de São Paulo. Ela foi presa temporariamente por tráfico de drogas, com base em informações coletadas em quebra de sigilo telemático, segundo a investigação. O Estadão não conseguiu localizar a defesa de Jackeline. À polícia, ela negou envolvimento com o crime e como o suposto olheiro.

A Polícia Civil afirma que Jackeline também teria ficado com o celular de Kauê Amaral Coelho, apontado como olheiro do PCC (ele está foragido), para dificultar as investigações da polícia. O aparelho foi apreendido nesta quinta, e a polícia vai tentar recuperar as informações que estavam contidas no telefone.

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“Ele (Kauê) sai do local (o Aeroporto de Guarulhos, onde Gritzbach foi executado) e vai depois para a casa dela”, disse Ivalda Aleixo, diretora do Departamento Estadual de Proteção à Pessoa (DHPP), que está à frente das investigações.

A delegada afirmou que, entre outras ações, o olheiro teria ‘resetado’ o celular pessoal e deixado com ela, de modo a confundir a investigação.

Jackeline prestou depoimento na tarde desta quinta e negou envolvimento, segundo a Polícia Civil. “Ela fala que nem imaginava o que poderia ter acontecido e que só soube quando o viu na televisão”, disse Ivalda.

Segundo a delegada, foram apreendidos celulares e outros materiais que podem auxiliar nas investigações.

Há ainda mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas contra Kauê e uma terceira pessoa, que não teve a identidade revelada.

Este último seria alguém que também ajudou o possível olheiro após a morte de Gritzbach, além de atuar de forma próxima ao possível olheiro. “Eles (o foragido e Jackeline) também serviam como traficantes do Kauê”, disse Ivalda.

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“Ela não tem ligação direta com a execução. Está presa por tráfico de drogas e por favorecimento pessoal. Ela era uma das traficantes que vendiam e entregavam as drogas que ele (Kauê) mantinha no apartamento. Na casa dele, encontramos anotações que indicavam que ela participava da venda de drogas”, acrescentou a delegada.

 

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