POLÍCIA
Caso Vitória: pai da adolescente não está entre suspeitos do crime, diz diretor de polícia

Carlos Alberto Souza, pai de Vitória Regina de Sousa, não está entre os suspeitos do assassinato da adolescente, apontou a Polícia Civil. Em coletiva nesta segunda-feira, 10, o diretor de polícia responsável pelo caso desmentiu a informação de que Carlos Alberto é investigado pela morte da jovem.
Responsável pelo Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), o delegado Luiz Carlos do Carmo negou a suspeita sobre Carlos Alberto: “Não existe investigação sobre o pai da vítima”, informou, em coletiva de imprensa.
Apontado por suposto ‘comportamento atípico e contradições em depoimento’, Carlos Alberto teria sido posto na lista de suspeitos investigados, segundo veiculou o Domingo Espetacular, da TV Record. A defesa do pai de Vitória Regina se manifestou sobre a decisão e a citou como ‘absurda’.
Ainda na coletiva, a Polícia Civil informou que pode ter encontrado o local para onde Vitória Regina foi levada e mantida antes de ser morta. O suposto cativeiro deverá ser periciado ainda nesta segunda-feira.
A investigação ainda aguarda os resultados de exames periciais para determinar se a adolescente foi vítima de violência sexual e se o sangue, encontrado no carro de um dos suspeitos, era dela.
A Polícia Civil ainda buscar esclarecer o dia exato em que Vitória morreu: “Temos as provas testemunhais que já ajudaram muito e temos as provas técnicas que vão chegar. Demos um grande passo com a prisão do Maicol, um dos autores que praticou essa barbárie”, afirmou o diretor do Demacro.
Relembre o caso
A jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, estava desaparecida há uma semana quando foi encontrada morta em Cajamar (SP), na última quarta-feira, 5.
No dia de seu desaparecimento, Vitória enviou áudios para uma amiga informando a presença de dois homens suspeitos durante o trajeto em um ônibus (ela desembarcou no ponto e iria andando para casa).
Após a troca de mensagens com a amiga, a adolescente desapareceu, na noite do dia 26. O primeiro suspeito do caso foi o ex-namorado da vítima, Gustavo Vinicius; a polícia identificou incongruências em seus depoimentos.
Além de Gustavo Vinicius, mais seis pessoas foram apontadas como suspeitas do caso e mais de onze testemunhas foram ouvidas.
Três veículos foram apreendidos pela polícia e periciados, para auxiliar as investigações com provas. “As investigações do caso seguem pela Delegacia de Cajamar, que realiza diligências para identificar os envolvidos e esclarecer os fatos”, informou a Polícia Civil em nota.
