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POLÍCIA

Caso Yara: Delegado esclarece polêmica sobre laudo e confirma paternidade

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O delegado Alcino Júnior, responsável pela investigação do assassinato de Yara Paulino em 25 de março de 2025, em Rio Branco, desmentiu especulações que circularam nas redes sociais sobre um suposto conflito entre o laudo do Instituto Médico Legal (IML) e as evidências do caso. As especulações, baseadas em informações distorcidas sobre a produção de leite materno por Yara, questionavam a filiação da criança desaparecida.

Em entrevista, o delegado esclareceu que o laudo do IML não apresenta contradições com as informações da investigação. A ausência de indícios de produção de leite materno no corpo de Yara é perfeitamente compatível com a idade da criança na data do crime: aproximadamente quatro meses. O delegado explicou que a produção de leite pode cessar por diversos motivos fisiológicos, como a nutrição da mãe ou a falta de estímulo da amamentação.

A confusão, segundo Alcino Júnior, originou-se da incerteza sobre a data exata do nascimento da criança no momento da análise do IML. Essa incerteza levou a interpretações equivocadas da ausência de vestígios de puerpério. O delegado enfatizou que a ausência de tais vestígios em uma criança de quatro meses é normal e esperada.

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O delegado confirmou a legitimidade da certidão de nascimento emitida pelo hospital, comprovando a filiação da criança a Yara Paulino. Ele reforçou que não há divergências entre o laudo do IML e as informações da certidão, desfazendo qualquer dúvida sobre a paternidade.

Apesar do esclarecimento sobre a paternidade, o paradeiro da criança continua desconhecido. A investigação prossegue com o objetivo de localizar a bebê e esclarecer completamente os detalhes do crime. A polícia permanece empenhada em trazer justiça ao caso e tranquilidade à família.

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