POLÍCIA
Chacina em Rio Branco: Grupo responsável se torna réu no caso após decisão do TJAC
Após dois meses da chacina que abalou a cidade de Rio Branco, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) aceitou a denúncia contra os cinco suspeitos apontados como responsáveis pelo crime. Davidesson da Silva Oliveira, conhecido como Escopetinha; Ronivaldo da Silva Gomes, também conhecido como Roni; Denilson Araújo da Silva, vulgo Jabá; Tony da Costa Matos, conhecido como Tony Barroca; e José Weverton Nascimento da Rosa, conhecido como Raridade, se tornaram réus no caso. O juiz Danniel Bomfim assinou a decisão, acusando-os de homicídio por motivo torpe e organização criminosa.
A chacina ocorreu no bairro Taquari, em Rio Branco, no dia 3 de novembro do ano passado. No início da noite, homens encapuzados e fortemente armados invadiram uma residência e abriram fogo contra sete pessoas presentes no local. Os disparos foram efetuados indiscriminadamente, resultando na morte de seis pessoas. Uma sétima vítima, gravemente ferida, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levada às pressas para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).
O juiz estabeleceu um prazo de 10 dias para as defesas dos acusados apresentarem suas respostas e agendou uma audiência de instrução para daqui a 30 dias. Quatro dos réus tiveram a prisão preventiva decretada, enquanto Gomes encontra-se foragido.
As vítimas da chacina foram identificadas como Valdei das Graças Batista dos Santos, de 31 anos; Adegilson Ferreira da Silva, de 38 anos; Luan dos Santos de Oliveira, de 18 anos; Damião Silva de Souza, de 24 anos; Tailan Dias da Silva, de 17 anos; e Weverton Araujo da Silva, cuja idade não foi revelada.
A primeira linha de investigação indica que o Comando Vermelho (CV) teria planejado um ataque naquela localidade, mas acabou sendo descoberto. Foi então que homens armados com pistolas, revólveres e escopetas chegaram em uma caminhonete e invadiram a residência, iniciando a execução.