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POLÍCIA

Com 1,5 mil extremistas presos, DF receberá 500 policiais de 10 estados para Força Nacional

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse, na tarde desta segunda-feira (9/1), que 1,5 mil pessoas foram detidas ou presas até esta tarde. Segundo o ministro, são 209 prisões em flagrante, e 1,2 mil extremistas sendo ouvidos.

“É considerado um flagrante, e as providências de polícia judiciária serão tomadas. Caberá ao Poder Judiciário dar resposta final quanto ao que ocorrerá com eles. Alguns serão submetidos à audiência de custódia; outros podem, eventualmente, receber o benefício da liberdade provisória”, adiantou Dino, durante coletiva de imprensa.

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Todos 0s detidos foram encaminhados ao ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal para prestar depoimento, enquanto os presos foram para a Penitenciária da Papuda.

Andrei Rodrigues, chefe da Polícia Federal, também participou das entrevistas.

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Mais cedo, o interventor nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, confirmou, nesta segunda-feira (9/1), que o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília – onde ocorreram a maior parte das detenções e prisões – foi desocupado.

O ministro também anunciou a vinda ao Distrito Federal de 500 homens de outras forças de segurançade vários estados para compor a Força Nacional, que dispõe, atualmente, de pouco mais de 300 agentes.

“Esse contingente visa apoiar as providências que nós estamos adotando ao longo dessa semana, sobretudo na proteção à Esplanada, Praça dos Três Poderes. E, com isso, o contingente da polícia do Distrito Federal poder retornar às suas funções normais”, destacou o ministro.

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Terror nos Três Poderes

Depois de uma tarde de depredações em prédios dos Três Poderes: Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, ainda no domingo (8/1), uma intervenção federal na segurança pública do DF por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Além de vidros e mobílias depredados, os crimonosos quebraram e roubaram obras de arte dos respectivos locais.

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A medida valerá, inicialmente, até 31 de janeiro. Com o decreto, a Polícia Militar, a Polícia Civil, as polícias penais e todas as forças de segurança pública passam a responder ao governo federal.

O documento permite, ainda, que as Forças Armadas atuem em Brasília para a retomada da ordem pública. O objetivo é frear a depredação e a ação que manifestantes bolsonaristas promovem na capital.

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