Search
Close this search box.
RIO BRANCO
Search
Close this search box.

POLÍCIA

Começa júri popular de grupo acusado de matar casal que teve casa invadida em Rio Branco

Publicado em

Julgamento dos cincos acusados ocorre nesta terça-feira (28) na 1ª Vara do Tribunal do Júri. Crime ocorreu em janeiro de 2020.

Os cinco acusados de matar o casal de namorados Tereza da Silva Santos, de 64 anos, e Cosmo Ribeiro Moura, de 43, em janeiro do ano passado, começam a ser julgados nesta terça-feira (28) na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco.

Entre os acusados estão Marciano Marinho, Antonio Eliel de Sousa Gomes, Jefersson Almeida da Silva, Alisson Souza de Olinda e Francisco Almeida da Silva.

Continua depois da publicidade

A defesa de Alisson Olinda informou que vai pedir a absolvição dele, mas que prefere se manifestar sobre o caso somente após o julgamento. O advogado dos réus Jefersson Almeida e Francisco Almeida, Patrich Leite, informou que eles negam autoria do crime e que a defesa também vai buscar a absolvição dos dois.

O g1 entrou em contato com as defesas dos demais réus citados, mas não obteve resposta até última atualização desta reportagem.

Conforme a Justiça, oito testemunhas de acusação e defesa devem ser ouvidas no julgamento, além dos cinco réus.

A casa das vítimas, no bairro Belo Jardim, região do Segundo Distrito de Rio Branco, foi invadida e os dois foram assassinados a tiros e golpes de facão. O duplo homicídio foi descoberto quando o vizinho viu o carro do casal em cima da calçada, foi olhar, encontrou as vítimas e acionou a polícia.

Motivação do crime

Tereza era sogra da ex-secretária da Fazenda do Acre, Semírames Plácido Dias. Na época do crime, o governo do Acre chegou a publicar uma nota lamentando a morte do casal e afirmou que os órgãos de segurança estariam empenhados para prender os suspeitos.

Continua depois da publicidade

Após quase três meses de investigações, a Polícia Civil concluiu o inquérito da morte do casal. Em entrevista ao g1 , logo depois da conclusão do inquérito, o delegado responsável pelo caso, Martin Hessel, afirmou que a motivação do crime foi porque a vítima Cosmo Ribeiro Moura confrontava a facção que atuava no bairro por não aceitar as determinações da organização criminosa.

Inicialmente, a polícia suspeitou que o crime tinha ocorrido durante uma tentativa de assalto e que teria sido um latrocínio. Mas, essa hipótese foi descartada e ficou confirmado que o casal foi vítima de uma execução.

Ao todo, seis suspeitos foram indiciados pelo crime de duplo homicídio com as qualificadoras: motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas e pelo crime de integração a organização criminosa.

Entre os seis indiciados, segundo o delegado, um seria o mentor do crime, o outro teria autorizado e os outros quatro foram os executores. Cinco suspeitos estão presos e um segue foragido.

Um sétimo suspeito também estava na lista dos que seriam indiciados pelo crime, mas, ele foi morto durante uma tentativa de assalto a uma chácara no último dia 25 de março.

Propaganda
Advertisement