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POLÍCIA

Corpo de jovem com marca de tiro é encontrado em área de mata no 2º Distrito de Rio Branco

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O corpo de um homem, identificado até o momento como Ricardo Almeida dos Santos, de 23 anos, foi encontrado em uma área de mata no início da tarde desta quinta-feira (6), no Ramal do Pica-Pau, na região do Amapá, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações da polícia, moradores da região acionaram o Centro de Operações Policiais Militares (Copom) na noite desta quarta-feira (5), relatando que viram dois homens possivelmente desovando um corpo em uma área de mata. A Polícia Militar enviou uma viatura do 2º Batalhão, que fez buscas no local, mas não encontrou o cadáver.

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Na manhã desta quinta-feira, os moradores localizaram o corpo e acionaram novamente a Polícia Militar. Os agentes foram até a área de mata e confirmaram a informação. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e enviou uma ambulância de suporte avançado, mas a vítima já estava sem vida.

Após a constatação da morte, os policiais solicitaram a presença da perícia criminal e de agentes do Instituto Médico Legal (IML).

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A área foi isolada, e a perícia constatou que a vítima estava morta havia aproximadamente um dia. O homem ainda usava um capacete e teve as mãos amarradas antes de ser executado. O corpo apresentava uma perfuração de tiro no pescoço, que transfixou pelas costas.

A família de um jovem chamado Ricardo Almeida dos Santos afirmou que as roupas da vítima eram semelhantes às dele, mas, como o homem estava de capacete, não conseguiu confirmar a identidade de imediato. Após a retirada do equipamento de proteção, a identidade do jovem foi confirmada.

O corpo foi resgatado e encaminhado ao IML de Rio Branco para a realização de exames cadavéricos, incluindo autópsia e papiloscopia, a fim de identificar oficialmente a vítima.

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Moradores afirmaram que ninguém conhecia o jovem na região, o que reforça a suspeita de que ele foi morto em outro local e teve o corpo desovado na mata.

Agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil colheram as primeiras informações, e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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