POLÍCIA
Criminosos fazem live comemorando execução de adolescente de 16 anos em Rio Branco; mandante seria irmão da namorada da vítima
A morte do adolescente Andriel de Oliveira da Silva, de 16 anos, na noite desta quinta-feira (4), Rua José de Alencar, no Conjunto Rosa Linda, na região do Segundo Distrito de Rio Branco, está em volta de grande mistério que a polícia começa a desvendar agora.
Após a morte de Andriel, a Polícia Militar teve a informação que seu “cunhado”, que é um adolescente de 16 anos, cujo o vulgo é “Boladão”, estava na quadra 10F, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, realizando uma live (o vídeo não foi divulgado) para comemorar, junto a outros criminosos, a morte do namorado da irmã dele, o jovem Andriel. O adolescente, segundo a polícia, possui dois mandados de internação por homicídio.
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Os PMs do 2° Batalhão foram ao local onde o criminoso estava e encontraram “Boladão” dentro de uma residência com outro menor. Ao ver a presença dos PMs, “Boladão” pulou uma cerca e tentou se esconder no terreno de um vizinho. Já o comparsa de “Boladão” continuou dentro da residência, onde foram encontrado dois cartuchos.
“Boladão” recebeu voz de apreensão e foi conduzido para a Delegacia de Flagrantes (Defla), com o outro menor apreendido dentro da residência com as munições.
Após uma conversa com a dupla, os PMs descobriram que, na quadra 1 C, ainda na Cidade do Povo, estariam os possíveis autores da execução do adolescente Andriel. Os militares foram até a residência indicada e prenderam mais quatro pessoas, entre elas, José Domingos Souza da Silva, 26 anos, que tinha um mandato de prisão em aberto, expedido pela Vara de Execuções Penais. Ainda na residência foram encontradas duas armas de fogo e munições de vários calibres. Até o momento, o atirador que executou o adolescente foi identificado, mas está sendo procurado.
Ainda segundo informações da polícia, “Boladão” teria mandado matar Andriel por não concordar que a irmã dele namorasse com o rapaz. “Boladão” também é acusado de ser “frente da Cidade do Povo” e de ordenar ataques na região dos bairros Taquari, Rosa Linda e Cidade do Povo.
O caso continua sob investigação da Polícia Civil.