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POLÍCIA

Criminosos tentam invadir escola pública, trocam tiros com vigilante e alunos ficam em pânico em Rio Branco

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Dois criminosos ainda não identificados tentaram invadir a Escola Estadual Clicia Gadelha, na noite desta quinta-feira (11), na Estrada do São Francisco, no bairro Vitória, na parte Alta de Rio Branco.

Segundo informações de funcionários da escola, os dois criminosos se aproximaram do portão fardados, como se fossem alunos, e tentaram entrar na unidade de ensino, falando que iriam até a quadra onde estava tendo um jogo de handebol. O vigilante desconfiou e não reconheceu eles como alunos do colégio, e negou a entrada dos mesmos.

Ao se virarem para irem embora, um dos bandidos sacou um revólver e a dupla gritou para o vigilante “perdeu, perdeu”. O agente de segurança sacou a própria arma utilizada para o trabalho e revidou a injusta agressão. Pelos menos oito tiros foram disparados, sendo dois por parte dos atiradores e seis por parte do vigilante, que saiu ileso da troca de tiros. Alunos que também estavam na entrada da escola no momento do ocorrido não foram atingidos.

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Após o ataque, a dupla saiu correndo e entrou em um local conhecido na região como “suvaco da cobra”, onde geralmente ficam os membros de facção e que é conhecido pelo intenso tráfico de drogas.

A Polícia Militar do 3° Batalhão foi acionado e enviou várias viaturas que foram até a escola, onde os militares colheram informações e fizeram ronda ostensiva na região, mas nenhum suspeito foi encontrado.

O vigilante foi substituído por outra pessoa da empresa de segurança e levado até a Delegacia de Flagrante (Defla), para realizar o Boletim de Ocorrência e informar os fatos. A suspeita é que a dupla estaria tentando roubar a arma de fogo do vigilante, ou até mesmo tentaria executar algum desafeto deles dentro da escola.

Ainda segundo informações de funcionários, a Escola Clicia Gadelha não possui câmeras de segurança, que poderia facilitar a identificação dos criminosos. O equipamento de monitoramento foi retirado pela empresa de vigiliancia há cerca de um ano e até agora a Secretaria de Estado de Educação do Acre (SEE) não repôs os equipamentos e muito menos repassou o dinheiro para ser comprado pelo Plano de Ação da Escola.

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