POLÍCIA
Defesa diz que Ícaro não fugiu do estado, porém ele segue foragido
A defesa de Ícaro Pinto, que foi a júri popular em maio de 2023 junto de Alan Araújo, ambos acusados de supostamente estarem apostando um racha – aposta de corrida – em carros possantes e de luxo, consequentemente atropelando e matando Jonhliane de Souza, então com 30 anos, que dirigia uma moto a caminho do trabalho, diz que ele não saiu do Acre.
Ainda segundo a defesa, o Ministério Público do Acre (MPAC) pediu regressão do regime prisional “com base em matéria jornalística em razão de ter se envolvido em uma briga, sem prova idônea que a justificasse.”
Apesar do esforço da defesa, o desembargador Francisco Djalma, relator do caso, negou o pedido de Habeas Corpus e Ícaro segue sem se apresentar à justiça. Com isso, rumores de que o acusado estivesse saído do país para o Paraguai foi negado por seus advogados que garantem que ele está à disposição para se apresentar à justiça a qualquer momento. “Está aguardando apenas nossas orientações para os próximos passos conforme as próximas decisões, tudo aqui em Rio Branco”, disse a defesa em entrevista ao G1.
Além disso, seus advogados estão fazendo um recurso contra decisão denegatória de liminar em HC no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo simples fato de não concordarem com a regressão cautelar antes de o mesmo [Ícaro] ser ouvido como outros reeeducandos. Outro argumento da defesa é que a mãe do acusado descobriu, recentemente, que está com câncer e só tem o filho para levá-la ao tratamento.