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POLÍCIA

Delegacia especial é acionada por suspeita de sequestro de Evellyn Jasmin em MG

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Departamento de Operações Especiais, em BH — Foto: Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais informou, nesta quarta-feira (28), que a Delegacia Especializada em Investigação de Homicídios de Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, requisitou apoio do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) na investigação que apura o desaparecimento de Evellyn Jasmin Machado Acácio, de 8 anos. A criança está desaparecida há uma semana — quando a mãe dela, Katlyn Oliveira, foi executada com tiro na nuca após ser rendida em um salão de beleza. A dona do estabelecimento, Ana Raquel, foi encontrada morta dentro de um carro na BR-040, na madrugada seguinte.

O acionamento do Deoesp no caso tem um motivo específico. A mobilização da Delegacia Especializada Antissequestro aponta a possibilidade de a menina estar sob o poder de criminosos ligados ao pai dela, ex-companheiro de Katlyn, e suspeito de ser o mandante dos crimes.

Katlyn fazia postagens nas redes sociais contra o ex-companheiro desde abril de 2022, após o atual marido da mulher ser executado na frente dela e de um filho de 1 ano, também em Sabará. Segundo ela, o crime teria sido cometido a mando de “Di” por comparsas dele da região do bairro Estrela Dalva, em Contagem, também na Grande BH, de onde ele seria um dos “patrões”.

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A mulher assassinada, na última semana, apontava que os suspeitos, em especial um homem que seria conhecido como “Max” e outro como “TH”, teriam participado ativamente da execução de seu marido e alegado para ela que isso ocorreu a mando de “Di”. O criminoso não estaria aceitando que ela se relacionasse com outro homem, o que seria “a lei da quebrada”, apesar dele e a mulher já terem se divorciado oficialmente e ela ter mensagens em que o traficante dizia que ela poderia viver sua vida sem medo.

Procurada sobre o andamento do caso, a Polícia Civil diz não ter atualizações e que, “tão logo seja possível”, informações serão repassadas à imprensa.  A reportagem também procurou o advogado do pai da menina, que não se manifestou. Em nota enviada à imprensa nessa terça-feira (27), a equipe de defesa afirmou que ainda não teve acesso amplo às investigações comandadas pela Polícia Civil, mas que o “pai da pequena Evellyn nega veemente qualquer envolvimento no  desaparecimento de sua filha e bem como nas mortes, que vitimaram Katlyn, mãe de  seus filhos e a senhora Ana Raquel, cabelereira”.

“Confiamos no profissionalismo e no brilhante trabalho que é desenvolvido pela Polícia
Civil do Estado de Minas Gerais, em especial, pela Delegacia de Homicídios de Sabará, e esperamos a apuração da verdade dos fatos e que a criança seja encontrada o mais rápido possível. Por fim, a defesa manifesta a sua solidariedade com as famílias enlutadas”, diz o comunicado.

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