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POLÍCIA

Delegado é afastado por omissão em casos de violência doméstica em Rorainópolis

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A justiça de Roraima tomou uma medida drástica contra o delegado titular de Rorainópolis, Cid Guimarães da Silva, afastando-o do cargo sob a acusação de prevaricação, omissão na comunicação de crimes graves e condutas ilícitas reincidentes. As suspeitas, que incluem a omissão em casos de violência doméstica, levaram o Ministério Público de Roraima a solicitar a sua remoção do cargo, pedido que foi acolhido pela Vara Criminal de Rorainópolis.

A ação cautelar, proposta pelos promotores Renata Borici Nardi e André Bagatin, aponta que as práticas ilícitas do delegado ocorreram entre os anos de 2022 e 2023. De acordo com as investigações, o delegado se recusava a dar andamento a inquéritos de crimes, inclusive de violência doméstica, utilizando métodos ilícitos para obstruir a justiça.

A denúncia do MP revela um padrão de comportamento do delegado que coloca em risco a segurança e a integridade das vítimas, além de desmoralizar a própria instituição policial. As omissões do delegado não se limitam à violência doméstica, atingindo também casos de extrema gravidade, como crimes de abuso sexual contra crianças e adolescentes.

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A defesa do delegado, por sua vez, alega que está confiante na justiça e que irá recorrer da decisão. A defesa também anunciou que irá denunciar o caso ao Conselho Nacional do Ministério Público e ao Conselho Nacional de Justiça, alegando “erros” na investigação do MP.

A decisão de afastar o delegado é um passo importante para garantir a justiça e a proteção das vítimas de crimes em Rorainópolis. A investigação do MP e a ação da justiça demonstram o compromisso em combater a impunidade e garantir que os responsáveis por crimes sejam responsabilizados.

O caso serve como um alerta para a necessidade de uma investigação rigorosa e transparente sobre a atuação dos agentes de segurança pública, especialmente em relação à violência doméstica e aos crimes contra crianças e adolescentes. É essencial que a justiça seja aplicada de forma imparcial e que as vítimas de crimes tenham acesso à proteção e à justiça que merecem.

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