DENÚNCIA: Cortes no banco de horas de Policiais Penais em Cruzeiro do Sul geram tenso clima com Iapen

Policiais Penais lotados no presídio Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, denunciaram que estão sendo prejudicados por cortes no pagamento do Banco de Horas. Eles alegam que, apesar de trabalharem horas extras em suas folgas, conforme permitido por lei, não receberam o valor devido em janeiro e, segundo informações, também não receberão em fevereiro.

Servidores, que preferiram não se identificar por medo de retaliações, afirmam que o corte no contracheque de janeiro chegou a R$ 250 para vários policiais. Eles também relatam que, em fevereiro, a planilha enviada para a direção em Rio Branco apresenta novos cortes, desta vez de 10 horas por policial.

“Não fomos informados sobre nenhum corte na planilha”, denunciam os policiais. “Trabalhamos e estamos sendo prejudicados.”

A direção do Iapen, por meio da Assessoria de Comunicação, nega veementemente os cortes. “O diretor da unidade é quem encaminha a lista, e não houve cortes no Banco de Horas em Cruzeiro do Sul”, afirma a assessoria.

A divergência entre a denúncia dos policiais e a resposta do Iapen gera um clima de tensão na unidade prisional. A falta de transparência e comunicação sobre os cortes causa insegurança e frustração entre os servidores, que se sentem desrespeitados e prejudicados.