POLÍCIA
Desembargadora Denise Bonfim nega Habeas Corpus a mandante do assassinato de Gedeon Barros
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A Câmara Criminal do Acre rejeitou um novo pedido de habeas corpus para o empresário Carmélio da Silva Bezerra, apontado como um dos mandantes do assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, e detido desde 20 de dezembro. A decisão foi proferida pela desembargadora Denise Bonfim, que indeferiu os pleitos da defesa do empresário, incluindo a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.
No recurso apresentado, a defesa alegou a falta de tramitação da decisão que decretou a prisão preventiva, bem como o excesso de prazo para a conclusão da instrução processual. Além disso, solicitou a concessão de liminar para que o réu aguardasse o julgamento em liberdade. No entanto, todos os pedidos foram negados pela magistrada, mantendo a prisão de Carmélio Bezerra.
Carmélio Bezerra e Liomar de Jesus Mariano, conhecido como Mazinho Mariano, foram capturados em operações policiais realizadas em Plácido de Castro e na Estrada Transacreana, zona rural de Rio Branco. Durante o desenrolar do processo, um dos envolvidos colaborou com a Justiça por meio de uma delação premiada, apontando outros suspeitos. Segundo o colaborador, os mandantes do crime seriam um agiota de Plácido de Castro e um cidadão boliviano, motivados por uma dívida que Gedeon Barros tinha com eles.
Os autos revelaram que Gedeon Barros devia R$ 130 mil a Mazinho Mariano, que além de ser seu credor, foi seu aliado político e candidato a vice-prefeito nas Eleições de 2020. Mariano também ocupou o cargo de secretário de esportes do município. Em um desdobramento anterior ao homicídio de Gedeon em fevereiro de 2021, Mazinho Mariano ingressou com uma ação contra o ex-prefeito e sua esposa em uma ação monitória.
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