POLÍCIA
Detentos dizem que “salve” prejudicou negociações e pedem para cessar comemorações
Após a divulgação de um “salve” (nota) de uma facção criminosa sobre a rebelião no Presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, detentos que estavam negociando com a polícia disseram que o texto divulgado em grupos de WhatsApp acabou prejudicando as negociações.
Um advogado que está tratando das negociações e esposas de alguns dos presos conseguiram falar com alguns detentos e informaram à imprensa que os presos pedem que o “salve” seja cessado, e não seja mais repassado nas redes sociais, para que as negociações prossigam. Outra facção rival também teria emitido um “salve” tratando da rebelião que pode ter resultado em ao menos cinco mortes no presídio.
Além disso, estariam ocorrendo comemoração com fogos em alguns bairros, e os detentos pediram que também fossem cessadas, por estarem atrapalhando as negociações.
Os jornalistas da TV Gazeta e do Na Hora da Notícia tiveram acesso à área externa do presídio e acompanham as negociações de perto.
O promotor Tales Tranin, do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), não está mais tratando das negociações com os detentos.
Um policial penal segue sendo feito refém dentro da unidade prisional.
Mais informações em instantes…