POLÍCIA
Disputa por território deixa monitorado ferido em Rio Branco; membros de facção gravam vídeo ameaçando rivais
O monitorado por tornozeleira eletrônica, Roberto Freire de Lima, 42 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio a tiros na manhã desta segunda-feira (1º), na rua Aldeiota, no Loteamento Praia do Amapá, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da polícia, Roberto estava em pé na frente da residência da mãe dele, conversando com amigos, quando foi surpreendido por criminosos ainda não identificados que estavam dentro de um carro amarelo e, armados, se aproximaram da vítima e dispararam vários tiros contra Roberto, que foi ferido com um tiro nas costas. Os amigos da vítima fugiram pulando cercas e muros, e não foram atingidos.
Para sobreviver, a vítima correu para dentro da residência e pediu ajuda aos seus familiares. Após a ação, os criminosos fugiram.
Familiares da vítima acionaram a polícia e uma ambulância. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou a ambulância de suporte avançada 01, para prestar os primeiros atendimentos e estabilizar o quadro clínico da vítima. Roberto foi encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco em estado de saúde estável.
A Polícia Militar esteve no local do crime, colheu as características dos bandidos e, em seguida, fez patrulhamento na região em busca de prender o autor do crime, mas nenhum suspeito foi encontrado.
A reportagem do Na Hora da Notícia teve acesso a um vídeo gravado por membros de uma facção criminosa ameaçando rivais dentro do Loteamento Praia do Amapá, demonstrando que a qualquer momento pode ocorrer um derramamento de sangue naquele local. As forças de segurança já estão trabalhando para identificar os faccionados que gravaram o vídeo e apreender o armamento de grosso calibre mostrado pelos bandidos no vídeo.
Veja o vídeo:
Ainda segundo informações, membros de uma organização criminosa acabaram migrando para outra e, com isso, os “ex-aliados” não gostaram de ver os antigos membros “rasgando a camisa”, e o clima é muito tenso na região.
Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) colheram as primeiras informações, e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).