Em entrevista coletiva, delegado diz que morte de ex-prefeito de Plácido de Castro foi crime de pistolagem

O delegado Alcino Júnior e o diretor-geral de Polícia Civil do Acre, Henrique Maciel, realizaram uma entrevista coletiva nesta quarta-feira, 20, para falar sobre as investigações relacionadas à morte do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, ocorrida no ano passado. Durante a coletiva, o delegado Alcino afirmou que o crime foi resultado de uma ação de pistolagem.

De acordo com Alcino, a investigação revelou que havia uma sociedade entre Gedeon Barros, o ex-secretário de esportes de Plácido de Castro, Liomar de Jesus Mariano (conhecido como Mazinho), e Carmélio de Souza, que foram presos sob a acusação de serem os mandantes do crime. O delegado destacou que o motivo do crime foi um desacordo comercial entre a vítima e as pessoas que planejaram a execução.

Quando questionado se o crime tinha relação com um esquema de agiotagem, o delegado preferiu não dar detalhes, mencionando que ainda há questões a serem esclarecidas na investigação.

Até o momento, três mandados de prisão foram cumpridos, sendo dois em Rio Branco e um em Tarauacá. Outros três mandados, para pessoas acusadas de serem intermediárias e de fornecerem a arma e a motocicleta utilizadas na execução do ex-prefeito, devem ser cumpridos em breve.

O delegado geral de polícia, Henrique Maciel, ressaltou o empenho da Polícia Civil em solucionar o caso e afirmou que a instituição está comprometida em servir e proteger a população. Ele destacou que muitas pessoas pensaram que esse caso de execução seria esquecido, mas a Polícia Civil mostrou seu compromisso em buscar a verdade.