Durante a Operação Impávido Colosso, deflagrada na manhã desta quinta-feira (30/3), a Polícia Federal apreendeu uma arma de fogo, planilhas de contabilidade e mensagens pedindo “intervenção militar com Bolsonaro” em endereços de investigados no Ceará, Maranhão e Rio Grande do Sul.
A ação apura atos antidemocráticos que ocorreram no Ceará no fim do ano passado. A operação conta com participação de 140 policiais federais e tem parceria com o Ministério Público Federal.
Após troca de informações com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Ceará, a PF identificou líderes, financiadores e organizadores de apoio logístico para uma manifestação contra as instituições democráticas na BR-116, em Fortaleza, entre 31 de outubro e 2 de novembro de 2022, e para um ato posterior, na Avenida Alberto Nepomuceno, no centro da capital do estado.
As condutas dos investigados podem configurar, em tese, cometimentos dos crimes de associação criminosa e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.
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As penas podem chegar a 3 anos de prisão, sem prejuízo da descoberta de crimes mais graves praticados a partir do material apreendido.
Impávido Colosso
O nome da operação remete a trecho do Hino Nacional. As investigações continuam, para descoberta de autores dos crimes, com análise do material apreendido e do fluxo financeiro dos suspeitos.