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POLÍCIA

Empresário acusado de ser mandante de assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro tem pedido de liberdade negado

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A Justiça do Acre negou o pedido de revogação da prisão do empresário Carmélio da Silva Bezerra, acusado de ser um dos mandantes do assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros. A decisão foi proferida pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Daniel Bonfim, no dia 16 de janeiro.

O advogado de defesa, David Santos, solicitou a revogação da prisão preventiva ou o relaxamento da mesma, alegando que o empresário não representa perigo para as testemunhas. Além disso, a defesa requereu a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão e a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, devido ao estado de saúde do empresário.

Após analisar o pedido, o juiz Daniel Bonfim entendeu que não há fatos novos que justifiquem a revogação da prisão preventiva. Ele ressaltou que a prisão é necessária para garantir a ordem pública, considerando o alto grau de premeditação e planejamento do crime.

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O empresário Carmélio da Silva Bezerra e o ex-secretário de esportes de Plácido de Castro, Liomar de Jesus Mariano, conhecido como Mazinho, foram presos no mês passado, sendo apontados como mandantes do assassinato do ex-prefeito Gedeon Barros. O crime ocorreu no estacionamento da SUFRAMA, na região do 2º Distrito da capital, no dia 20 de maio de 2021.

Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por dívidas da vítima com os mandantes. Em dezembro do ano passado, após quase quatro anos de investigação, a Delegacia de Homicídios concluiu o inquérito do caso, indiciando oito suspeitos, entre mandantes, executores e colaboradores.

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